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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2011 | Cidade
Caso Barão de Mauá poderá ser levado ao Supremo Tribunal Federal
Os moradores do Condomínio Residencial Barão de Mauá, em Mauá, querem levar o processo judicial para a 3ª instância do Poder Judiciário, o que significa levar o caso para o Supremo Tribunal Federal ou Judicial, em Brasília. O objetivo é buscar uma decisão definitiva. Faz 11 anos que as famílias que habitam os 54 prédios do conjunto descobriram a contaminação do solo. O espaço passou por várias investigações ambientais e desde então o caso que corre na Justiça teve decisão favorável tanto para os moradores quanto para a ré, a empresa Cofap, responsável pelo antigo lixão industrial que havia no terreno na década de 1980.

De acordo com o advogado dos moradores, José Luiz Corazza Moura, a Cofap conseguiu um recurso anulando toda a decisão de apelação realizada até então. “Esse laudo da Geoklock não é imparcial, pois sabemos que a empresa ambiental é do mesmo grupo da Cofap”, criticou. Os moradores garantem ter laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas que contestam a Geoklock, empresa contratada pela Cofap.

“O IPT alertou que muitos moradores vivem com níveis de metano e benzeno bem acima do permitido a seres humanos”, revelou a síndica Tânia Regina da Silva.

A articulação entre as famílias e o advogado já foi iniciada. Nos próximos 30 dias, o condomínio deverá receber a visita do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e dos técnicos da Cetesb. A promessa foi feita durante visita de Covas à Região na terça-feira (14/06). “Vamos verificar o problema in loco, conversar com a população e ver o que a secretaria pode fazer”, afirmou Covas.

“Já foram feitas medidas paliativas na tentativa de descontaminar o local, mas apenas disfarçam o problema e não resolvem”, destacou Tânia. Como representante dos moradores há 11 anos, a síndica garante que as famílias estão indignadas com a situação e não permitirão nenhuma outra tentativa de remediação no local. “Queremos sair daqui o quanto antes. Cansamos de esperar”, desabafou.

A Geoklock negou fazer parte do mesmo grupo da Cofap. Em nota, a empresa afirmou que realizou, por determinação do Ministério Público do Estado, o diagnóstico no Barão de Mauá de abril a outubro de 2009. “O trabalho da Geoklock foi acompanhado por técnicos do IPT e da Cetesb. O resultado das avaliações técnicas permite afirmar que a área pode ser recuperada com um projeto de engenharia ambiental”, conclui a nota da empresa.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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