DATA DA PUBLICAÇÃO 27/05/2009 | Cidade
Casas do Jardim Oratório em área de risco são demolidas
Segunda-feira, a Prefeitura de Mauá demoliu cinco barracos na Rua Piauí, no Jardim Oratório. As moradias ficavam ao lado da Escola Estadual Mahatma Gandi, numa área ocupada em setembro do ano passado. Conforme afirmou uma das moradoras, Maria das Dores de Araújo, a administração permitiu a ocupação desde que a área não fosse de risco.
“Eles falaram assim que não podia dar casa, nem terreno para ninguém, mas depois que eu falei, eu vou entrar em algum lugar, eles falaram pode entrar, se não for área de risco. Aí, eu vim. Foi o único lugar que eu achei. Encostado numa casa de lado, outra de baixo, um terreno meio plano. Entrei.”
Como a Defesa Civil considerou que o terreno apresentava riscos à segurança pública, a desapropriação teve que ser realizada. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, desde fevereiro a Secretaria Municipal de Habitação vinha tentando firmar um acordo com as famílias, mas não houve outra alternativa. Mesmo depois da administração avisar que o local não era apropriado para construção de casas e que as famílias seriam removidas. O morador Ivan Custódio Lira afirmou que não estava ciente de que a desocupação ocorreria nesta segunda-feira.
“Não avisou não. Ninguém avisou. É não sei. A área é toda de ocupação e não tem argumento. Pelo menos, eles não passaram pra gente o argumento não.”
Das cinco famílias despejadas, duas afirmaram não ter para onde ir. Neste instante, a prefeitura informou que as duas famílias não aceitaram o transporte oferecido pela prefeitura e seguiram para locais desconhecidos.
“Eles falaram assim que não podia dar casa, nem terreno para ninguém, mas depois que eu falei, eu vou entrar em algum lugar, eles falaram pode entrar, se não for área de risco. Aí, eu vim. Foi o único lugar que eu achei. Encostado numa casa de lado, outra de baixo, um terreno meio plano. Entrei.”
Como a Defesa Civil considerou que o terreno apresentava riscos à segurança pública, a desapropriação teve que ser realizada. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, desde fevereiro a Secretaria Municipal de Habitação vinha tentando firmar um acordo com as famílias, mas não houve outra alternativa. Mesmo depois da administração avisar que o local não era apropriado para construção de casas e que as famílias seriam removidas. O morador Ivan Custódio Lira afirmou que não estava ciente de que a desocupação ocorreria nesta segunda-feira.
“Não avisou não. Ninguém avisou. É não sei. A área é toda de ocupação e não tem argumento. Pelo menos, eles não passaram pra gente o argumento não.”
Das cinco famílias despejadas, duas afirmaram não ter para onde ir. Neste instante, a prefeitura informou que as duas famílias não aceitaram o transporte oferecido pela prefeitura e seguiram para locais desconhecidos.
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