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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/08/2012 | Setecidades
Casal de lésbicas sofre ameaças dentro do trólebus
Menina afirma que homens conversavam em tom alto proferindo ameaças contra o casal

Um casal de meninas homossexuais afirma ter sofrido agressão verbal e ameaça de dois homens dentro de um trólebus em São Bernardo na segunda-feira (30/07). Neste dia, Júlia (que não divulgou o sobrenome) conta que por volta das 17h20 foi buscar a namorada, Daiane, no trabalho, e as duas entraram em um trólebus do terminal Ferrazópolis com destino a Santo André.

As jovens sentaram juntas, com as mãos dadas, e não se recordam se chegaram a se beijar. Alguns minutos depois de entrarem, dois homens que aparentavam ter 20 anos começaram a falar alto no fundo do trólebus. Na conversa, os homens se referiam às meninas com ofensas, chamando-as de “bicha”, “sapatão”, entre outras.

Depois de um tempo, de acordo com Júlia, eles passaram para ameaças, levantaram e caminharam até elas falando coisas como "tem que matar uma pessoa dessas", "temos que bater nessas pessoas". O motorista do ônibus não esboçou qualquer reação às ameaças, de acordo com o relato.

As duas ficaram com medo e pediram para ao motorista para parar e desceram - longe do ponto que precisavam desembarcar.

B.O. - Júlia diz que chegou a tentar fazer um boletim de ocorrência, mas que foi desaconselhada na delegacia, pois não tinha os nomes dos supostos agressores. Ela também diz que ligou várias vezes para a empresa Metra, que opera a linha de trólebus, para fazer uma reclamação e solicitar as imagens de gravação para tentar identificar os homens, mas que não foi bem atendida.

De acordo com a secretaria de Segurança Pública de São Paulo, qualquer pessoa pode registrar qualquer ocorrência em qualquer delegacia, mesmo sendo um crime de ameaça e sem nome dos supostos agressores.

A discriminação homofóbica também pode ser denunciada na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, da Defensoria Pública, e na Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria de Justiça.

Por ABCD Maior - Redação
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