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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/07/2015 | Economia
Carro visado pode não ter o seguro mais caro
Carro visado pode não ter o seguro mais caro Foto: Ricardo Trida/DGABC
Foto: Ricardo Trida/DGABC
Estudo da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) mostra que, ao contrário do que muitos pensam, os veículos com maiores índices de roubo e furto não são, necessariamente, os que têm o seguro mais caro. Para fazer o levantamento, a entidade criou quatro perfis de usuários – dois homens e duas mulheres de São Paulo e do Rio de Janeiro – e fez cotações nas maiores seguradoras do País. Foram simulados 48 cenários diferentes.

O perfil masculino foi feito com base em um homem de 35 anos, casado, com filhos, Ensino Superior completo, residência própria, renda mensal de R$ 3.500 e uso diário do veículo. Já a mulher teria 45 anos, solteira, sem filhos, moradora de casa alugada, Ensino Médio completo, renda mensal de R$ 1.500 e utilização do carro duas vezes por semana. As cotações foram feitas com base nos dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados) referentes aos 12 modelos mais roubados ou furtados no País.

Na média dos quatro perfis criados, as apólices mais caras são as do Hyundai i30 (na faixa de R$ 6.000) e o Kia Cerato (entre R$ 3.000 e R$ 4.000). Segundo a Susep, o índice de roubos e furtos do i30 na região metropolitana de São Paulo é de 1,474%, enquanto do Cerato é de 1,580%.

Por outro lado, tanto para o homem quanto para a mulher de São Paulo, o seguro mais barato foi o do Volkswagen Fox 1.0 (cerca de R$ 2.000). O veículo, entretanto, possui índice de roubos e furtos de 1,674%, superior, portanto, ao dos modelos importados que lideram o ranking. No caso do Palio 1.0, que também aparece em ambas as listas como uma das opções com menor preço da apólice, o índice é ainda mais elevado: 2,829%.

“O número de ocorrências de crime não é a única variável que determina o valor do seguro. O grau de dificuldade do conserto e a disponibilidade de peças influenciam na tarifa cobrada”, explica a coordenadora de relações institucionais da Proteste, Maria Inês Dolci. No site www.proteste.org.br/seguroautomovel, é possível fazer a cotação em sete seguradoras. Em um dos cenários pesquisados, o preço da apólice para um mesmo modelo variou R$ 3.820.

O corretor Arnaldo Odlevati Júnior, que é ex-diretor regional do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguro de São Paulo), explica que os carros mais luxuosos têm peças mais caras, o que eleva o valor da apólice. Por exemplo, o retrovisor externo de um Celta pode ser encontrado na faixa de R$ 100, enquanto o modelo elétrico para o Kia Cerato chega a quase R$ 300. “O que conta é a sinistralidade, ou seja, a quantidade de ocorrências como um todo, seja de crimes, reparos ou perda total”, comenta. Ele acrescenta que a potência do motor também influencia no preço, já que um veículo mais veloz pode provocar acidentes mais graves.

Morador de Santo André, o aposentado Claudio de Oliveira Santos, 67 anos, sofreu com a variação de preços. Ele tinha uma Hyundai Tucson, que foi roubada em março. Com o valor da indenização, comprou um Ford Focus. “Eu pagava em torno de R$ 2.500 de seguro. Depois do sinistro, aumentaram para R$ 7.000. Tive que trocar de seguradora para conseguir apólice na faixa da que eu pagava.”

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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