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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2013 | Veículos
Carro ''nacional'' não terá preço menor
Carro ''nacional'' não terá preço menor A Audi voltará a produzir o A3 em São José dos Pinhais (PR) em 2015, agora na versão sedã. Foto: Divulgação
A Audi voltará a produzir o A3 em São José dos Pinhais (PR) em 2015, agora na versão sedã. Foto: Divulgação
Os recentes anúncios de produção nacional feitos por BMW, Audi e Mercedes-Benz levam a um raciocínio aparentemente lógico: os preços irão cair. Contudo, afirmações feitas por executivos dessas montadoras mostram que não haverá mudanças significativas nas tabelas.

"Esperamos que os valores sejam mantidos, pois a instalação da fábrica exige um grande investimento, e isso terá custos", disse Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, durante o anúncio da nova fábrica em Iracemápolis (a 163 km de São Paulo).

Apesar da redução de despesas com taxas de importação e logística, os gastos para produzir no país continuam sendo apontados pelos fabricantes como responsáveis pelos preços elevados.

Em 2011, um estudo feito pela consultoria PwC sob encomenda da Anfavea (associação nacional dos fabricantes) mostrou que fabricar um carro no Brasil custa até 60% mais do que montá-lo na China, por exemplo.

Contudo, o aquecimento do mercado automotivo estimulado pela manutenção dos preços -graças a incentivos fiscais como a redução das alíquotas do IPI- e o aumento da renda fazem os fabricantes não pensarem em reduções após a nacionalização de seus produtos.

"O preço do carro subiu menos que a inflação nesses últimos três ou quatro anos, e houve aumento da massa salarial e do poder aquisitivo. Se fizermos a conta em euros, nossos automóveis custam praticamente o mesmo que os vendidos na Europa", afirma Sergio Habib, presidente da JAC Motors do Brasil. A empresa chinesa começará a produzir em Camaçari (BA) no fim do próximo ano.

Produzir localmente já significou redução de valores. Em 1997, o Honda Civic nacional foi lançado com preços cerca de 20% inferiores ao do modelo japonês. Na época, o imposto de importação estava fixado em 31,5%.

O mesmo ocorreu com o Audi A3 em 1999. O modelo alemão com duas portas e motor 1.8 (125 cv) custava R$ 47 mil poucos meses antes do início da produção no Paraná. A versão nacional de mesma configuração chegou ao mercado por R$ 37,5 mil, uma redução de 20,2%.

Hoje, o Mercedes GLA que será produzido no interior paulista a partir de 2016 deverá custar o mesmo que a versão importada da Hungria, que chega às lojas no segundo semestre de 2014.

Por Eduardo Sodré - Editor-adjunto de ''veículos'' - Folha Online
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