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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/10/2010 | Veículos
Carro mais rápido do mundo ainda está sem comprador no Brasil
Exclusividade e velocidade colocam os carros da Bugatti entre os mais cobiçados do mundo. Quem for ao Salão de São Paulo, que estará aberto até o dia 7 de novembro, poderá chegar bem pertinho do recordista mundial de velocidade Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport. O modelo foi lançado durante o evento e “inaugura” a marca no Brasil. Por R$ 7,7 milhões, é o segundo carro mais caro no evento, o interessado poderá adquirir o superesportivo.

Questionado se algum brasileiro já se candidatou a comprar o modelo, o diretor de vendas da Bugatti para as Américas, John Hill, diz que não, mas que também não há expectativa de vendas por parte da empresa. “Não trabalhamos com expectativa de vendas porque o carro veio mais para a divulgação da marca”, afirmou, em entrevista ao G1 no Salão.

Segundo o executivo, a decisão de escolher o Brasil só agora para receber a marca levou em conta a estabilidade econômica do país, que aumentou o potencial de negócios no segmento de luxo. Mas a paixão por carros também contou na hora de fechar o negócio com a importadora British Cars. “Estamos aqui porque os brasileiros são verdadeiramente apaixonados por carros”, destacou.

Estamos aqui porque os brasileiros são apaixonados por carros"John HillDe acordo com o diretor, 30% das vendas da marca estão nas Américas, 30% na Europa e 30% no Oriente Médio. E, além do carro, a Bugatti oferece para todos os clientes um serviço personalizado de manutenção. “Monitoramos o tempo todo o carro. Se algum problema ocorrer, o cliente será atendido na hora”, explica. “Quem compra um carro deste valor, quer muito mais. Se você compra um Bugatti, compra um ‘mundo Bugatti’ junto.”

Hill afirma que os modelos Grand Sport e Super Sport também estarão à venda no mercado brasileiro.

Proteção contra pássaros

O executivo fez questão de mostrar pessoalmente os detalhes do carro mais veloz do mundo. “Ele é todo feito em alumínio, magnésio e fibra de carbono. As grades de ventilação são de titânio e há aço inox na parte posterior. No interior, além da estrutura em carbono, você pode ver a qualidade do couro e o alto nível de acabamento”, entusiasmou-se. Segundo Hill, as nove grades de titânio, que ajudam o carro a esfriar, foram desenhadas para evitar que pássaros fiquem presos e causem acidentes. Afinal, o Veyron chega a 431 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos.

Por razões de segurança e, mais especificamente, para proteger os pneus, a velocidade máxima do modelo é limitada a 407 km/h. Velocidade atingida graças à aerodinâmica do carro combinada ao motor de dezesseis cilindros em W 8.0 com 1.200 cavalos de potência. Tanto é que, ao retirar o leve teto do conversível, a velocidade máxima é de 360 km/h. No caso de chuva, há um teto dobrável alternativo no porta-malas do carro. Com ele, o Veyron atinge a velocidade máxima de 160 km/h.

O exótico Veyron 16.4 Grand Sport terá apenas 300 unidades produzidas. Isso se as encomendas chegarem a esse número: a produção terminará em 2011. Após a data, um novo modelo começará a ser fabricado pela Bugatti. Já foram feitos 280 até agora. O carro é montado manualmente na sede da empresa em Molsheim (França).

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em São Paulo
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