DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2012 | Setecidades
Carreta com 30 toneladas invade casas em Santo André
Carreta atingiu três casas, uma oficina, seis carros e poste de energia elétrica. Foto: Andris Bovo
Acidente sem pessoas feridas interdita vias e prejudica o abastecimento elétrico na região de Utinga
Uma carreta desgovernada carregada com 30 toneladas de areia de gato invadiu nesta quinta-feira (04/10) uma oficina de funilaria e pintura, três casas e arrancou um poste de energia elétrica na rua Sud Menucci, altura do número 1.420, na esquina da rua Matilde, em Camilópolis, região de Utinga, Santo André. O acidente ocorreu por volta das 5h50 da manhã. Apesar dos estragos, o acidente não teve feridos. Devido ao susto, apenas o motorista precisou de atendimentos médicos, mas já passa bem.
A carreta só foi retirada do local por volta das 17h30. Em depoimento a polícia, o motorista da carreta contou que descarregaria o caminhão em uma distribuidora de alimentos de animais na própria rua Matilde, número 238. Quando ele estava na altura do número106 da via, o caminhão travou. Ele então desceu da carreta para ver o que tinha ocorrido. Foi neste momento que o veículo começou a descer de ré, sem motorista. “Ajoelhei no meio da rua e comecei a rezar”, teria dito o motorista ao cabo Anderson Zucchi, que atendeu a ocorrência.
A partir daí, o caminhão iniciou uma série de destruição pela via. Primeiro o caminhão atingiu o muro do número 25, casa 2, em seguida arrancou o muro e o portão do número 25, casa 1, arrancou um poste de energia elétrica, destruiu a oficina de pintura e funilaria, onde o cavalo do veículo parou. Porém, a traseira do caminhão fez um volta em L e atingiu três paredes de uma terceira casa, na esquina entre as ruas Matilde e a Sud Menucci. Abalado, o motorista não quis falar com a reportagem.
Devido o acidente, parte da rua Matilde segue sem energia elétrica que teve de ser desligada para segurança dos policiais, bombeiros e técnicos que trabalham no local. O poste arrancado foi parar em cima da carreta e fios de alta tensão estão espalhados pelas ruas. A AES Eletropaulo informou que ainda não há previsão de retorno da luz. Os técnicos da empresa só poderão trabalhar após a polícia liberar o local.
As ruas do entorno também seguem interditadas até que se possa retirar o caminhão e fios das vias. Em nota, a Prefeitura de Santo André informou que irá desobstruir e liberar as vias, após o trabalho da pericia e da AES Eletropaulo serem finalizados. Enquanto isso, o trânsito da região está sendo desviado para as ruas Silvinha Teles, Taubaté e Tarpéia. Não há restrição para o tráfego de carretas no local.
De acordo com a polícia, o caminhão que vem de Pernambuco, está com a documentação regular. O motorista presta serviços para a empresa Bento Norte, na Paraíba. Ainda não se sabe quem arcará com os prejuízos. O caminhão não tinha seguro. Por volta das 10h30, os policiais do IC (Instituto Criminalística) estavam no local fazendo a pericia para tentar descobrir o que causou o acidente. O caso será registrado no 2º DP (Distrito Policial) de Santo André.
Prejuízos - Além dos imóveis e da própria carreta, o acidente danificou 6 carros, sendo cinco da oficina de funilaria e um que estava guardado em uma das casas atingidas. O proprietário da oficina Márcio Lopes, 34 anos, comentou que na hora do acidente havia 12 veículos no local. “Todos os donos dos carros atingidos já foram avisados”, revelou. Lopes ainda lamentou o fato de ter acabado de reformar o local. “Tinha pintado, cimentado e erguido um muro. Agora não sobrou nada”, desabafou.
O engenheiro de produção Estevam Teixeira de Souza, 35 anos, proprietário da casa mais atingida pela colisão já contabilizava os prejuízos. “Meu pedreiro acredita que será uns R$ 15 mil de gastos, fora o carro”, avaliou. Souza explicou que estava dormindo na hora do acidente. “Acordei com um barulho forte, parecia um terremoto. Quando olhei pela janela, vi que a frente da minha casa havia sumido”, relatou.
O técnico de eletrônica Jonas Frei, 31 anos, havia acabado de sair de casa quando a carreta desceu de ré. “Minha mulher me ligou desesperada, então voltei, para ver o que tinha ocorrido”, disse. Frei ainda revelou que fechou negócio na venda do imóvel um dia antes. “Por sorte assinei os documentos, então não há como o novo proprietário voltar atrás”, destacou. Apesar dos prejuízos, os moradores estavam aliviados por estarem todos bem. “Foi por Deus que não pegou ninguém”, comentou Lopes.
De acordo com os moradores, a Defesa Civil esteve no local, avaliou os imóveis atingidos e disse que nenhum tem perigo de desmoronamento. Uma das casas também está sem abastecimento de água, porque a carreta atingiu os encanamentos do imóvel.
A Defesa Civil de Santo André informou, em nota, que constatou, durante a vistoria dos imóveis, dano estrutural apenas no muro entre duas residências da rua Matilde (ao lado da oficina), no telhado frontal da oficina e no muro e em parte do portão de uma outra residência localizada na esquina da rua Sud Menucci e Matilde. Nestes casos, os muros e o telhado terão de ser demolidos.
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) também esteve no local e fechou a água das residências afetadas, em virtude da danificação dos cavaletes. O serviço de reparo nestes equipamentos será realizado após a liberação do local e remoção da carga e da carreta.
Uma carreta desgovernada carregada com 30 toneladas de areia de gato invadiu nesta quinta-feira (04/10) uma oficina de funilaria e pintura, três casas e arrancou um poste de energia elétrica na rua Sud Menucci, altura do número 1.420, na esquina da rua Matilde, em Camilópolis, região de Utinga, Santo André. O acidente ocorreu por volta das 5h50 da manhã. Apesar dos estragos, o acidente não teve feridos. Devido ao susto, apenas o motorista precisou de atendimentos médicos, mas já passa bem.
A carreta só foi retirada do local por volta das 17h30. Em depoimento a polícia, o motorista da carreta contou que descarregaria o caminhão em uma distribuidora de alimentos de animais na própria rua Matilde, número 238. Quando ele estava na altura do número106 da via, o caminhão travou. Ele então desceu da carreta para ver o que tinha ocorrido. Foi neste momento que o veículo começou a descer de ré, sem motorista. “Ajoelhei no meio da rua e comecei a rezar”, teria dito o motorista ao cabo Anderson Zucchi, que atendeu a ocorrência.
A partir daí, o caminhão iniciou uma série de destruição pela via. Primeiro o caminhão atingiu o muro do número 25, casa 2, em seguida arrancou o muro e o portão do número 25, casa 1, arrancou um poste de energia elétrica, destruiu a oficina de pintura e funilaria, onde o cavalo do veículo parou. Porém, a traseira do caminhão fez um volta em L e atingiu três paredes de uma terceira casa, na esquina entre as ruas Matilde e a Sud Menucci. Abalado, o motorista não quis falar com a reportagem.
Devido o acidente, parte da rua Matilde segue sem energia elétrica que teve de ser desligada para segurança dos policiais, bombeiros e técnicos que trabalham no local. O poste arrancado foi parar em cima da carreta e fios de alta tensão estão espalhados pelas ruas. A AES Eletropaulo informou que ainda não há previsão de retorno da luz. Os técnicos da empresa só poderão trabalhar após a polícia liberar o local.
As ruas do entorno também seguem interditadas até que se possa retirar o caminhão e fios das vias. Em nota, a Prefeitura de Santo André informou que irá desobstruir e liberar as vias, após o trabalho da pericia e da AES Eletropaulo serem finalizados. Enquanto isso, o trânsito da região está sendo desviado para as ruas Silvinha Teles, Taubaté e Tarpéia. Não há restrição para o tráfego de carretas no local.
De acordo com a polícia, o caminhão que vem de Pernambuco, está com a documentação regular. O motorista presta serviços para a empresa Bento Norte, na Paraíba. Ainda não se sabe quem arcará com os prejuízos. O caminhão não tinha seguro. Por volta das 10h30, os policiais do IC (Instituto Criminalística) estavam no local fazendo a pericia para tentar descobrir o que causou o acidente. O caso será registrado no 2º DP (Distrito Policial) de Santo André.
Prejuízos - Além dos imóveis e da própria carreta, o acidente danificou 6 carros, sendo cinco da oficina de funilaria e um que estava guardado em uma das casas atingidas. O proprietário da oficina Márcio Lopes, 34 anos, comentou que na hora do acidente havia 12 veículos no local. “Todos os donos dos carros atingidos já foram avisados”, revelou. Lopes ainda lamentou o fato de ter acabado de reformar o local. “Tinha pintado, cimentado e erguido um muro. Agora não sobrou nada”, desabafou.
O engenheiro de produção Estevam Teixeira de Souza, 35 anos, proprietário da casa mais atingida pela colisão já contabilizava os prejuízos. “Meu pedreiro acredita que será uns R$ 15 mil de gastos, fora o carro”, avaliou. Souza explicou que estava dormindo na hora do acidente. “Acordei com um barulho forte, parecia um terremoto. Quando olhei pela janela, vi que a frente da minha casa havia sumido”, relatou.
O técnico de eletrônica Jonas Frei, 31 anos, havia acabado de sair de casa quando a carreta desceu de ré. “Minha mulher me ligou desesperada, então voltei, para ver o que tinha ocorrido”, disse. Frei ainda revelou que fechou negócio na venda do imóvel um dia antes. “Por sorte assinei os documentos, então não há como o novo proprietário voltar atrás”, destacou. Apesar dos prejuízos, os moradores estavam aliviados por estarem todos bem. “Foi por Deus que não pegou ninguém”, comentou Lopes.
De acordo com os moradores, a Defesa Civil esteve no local, avaliou os imóveis atingidos e disse que nenhum tem perigo de desmoronamento. Uma das casas também está sem abastecimento de água, porque a carreta atingiu os encanamentos do imóvel.
A Defesa Civil de Santo André informou, em nota, que constatou, durante a vistoria dos imóveis, dano estrutural apenas no muro entre duas residências da rua Matilde (ao lado da oficina), no telhado frontal da oficina e no muro e em parte do portão de uma outra residência localizada na esquina da rua Sud Menucci e Matilde. Nestes casos, os muros e o telhado terão de ser demolidos.
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) também esteve no local e fechou a água das residências afetadas, em virtude da danificação dos cavaletes. O serviço de reparo nestes equipamentos será realizado após a liberação do local e remoção da carga e da carreta.
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