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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2012 | Economia
Carreira pública chama atenção de jovens no mercado de trabalho
Carreira pública chama atenção de jovens no mercado de trabalho Gabriela Fortuna se prepara para carreira pública. Foto: Andris Bovo
Gabriela Fortuna se prepara para carreira pública. Foto: Andris Bovo
Com quebra do preconceito, a expectativa de maiores salários


Com salários mais altos que a média do mercado, estabilidade, plano de carreira e perspectivas de ascenção profissional, a carreira pública passou a ser a meta de jovens profissionais no mercado de trabalho.

Entre as razões estão a falta de valorização, carga horária excessiva e baixa remuneração do setor privado. De acordo com dados do governo federal, cerca de 11 milhões de profissionais se inscreveram em concursos em todo o País no ano passado. Especialistas antecipam que a expectativa é de que este número aumente nos próximos anos.

Para o coordenador de pós-graduação da FEA/PUC-SP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), João Machado, o serviço público federal, estadual e municipal antes não era visto pelos jovens como oportunidades de trabalho, onde a função era monótona e sem perspectiva de mudança, mas o cenário mudou. “O salário ou a bolsa-auxílio costuma ser duas ou três vezes maior que nas empresas privadas”, disse.

Machado analisou que já começa a ocorrer uma migração até mesmo de estagiários do setor privado para o público. “Alunos dos cursos de Direito e Administração apostam nas diversas oportunidades nos órgãos federais, estaduais e municipais. O Ministério Público do Estado de São Paulo abre todos os anos concursos para estagiários e é um dos mais disputados. Alguns jovens que têm o objetivo de ingressar na carreira pública optam, muitas vezes, por cursar faculdades que são especializadas em preparar os alunos para os concursos públicos”, ressaltou.

Na opinião do professor de economia da Umesp (Universidade de Metodista de São Paulo) Sebastian Escobar, o mercado privado está pressionado por conta das indefinições econômicas globais. “As matrizes das empresas multinacionais que operam no Brasil reduziram suas contratações e os salários cresceram proporcional ao que o País cresceu nos últimos anos. O setor privado é interligado na economia global. Se ela se encontra instável, automaticamente afeta toda a cadeia.”

Objetivo - A aluna do terceiro ano da Faculdade de Direito Damásio de Jesus, da Capital, Gabriela Fortuna, 22 anos, ponderou que uma das suas metas é ingressar na carreira pública. Atualmente a jovem universitária iniciou um estágio no Ministério Público do Estado de São Paulo, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. A estudante ressaltou que de fato realizar o estágio no setor público proporciona um excelente aprendizado. “Trabalhar na área pública tende a ser mais atrativo. O diálogo com os gestores na carreira púbica acaba sendo maior do que em empresas privadas”, analisou.

O biomédico Leandro Cório, 26, atualmente trabalha em uma clínica privada, em São Bernardo, e uma das metas é migrar para o setor público. “Há instabilidade no setor privado e a remuneração é baixa. Por isso, decidi decidi que vou prestar um concurso para trabalhar na Receita Federal. Acredito ser uma forma de ter estabilidade financeira, fazer carreira e crescer dentro do órgão público, que tem planos mais qualificados e atrativos”.

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
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