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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2017 | Economia
Carne fica 6,5% mais cara amanhã
Carne fica 6,5% mais cara amanhã Foto de divulgação
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A partir de amanhã, 1º de abril, o consumidor deve preparar o bolso, pois a carne ficará até 6,5% mais cara. Isso acontecerá porque o governo do Estado de São Paulo voltará a cobrar, por meio do decreto 62.401 de 30/12/2016, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)de 11% para os varejistas do setor e 7% para os frigoríficos.

Estes impostos não eram cobrados desde 2009, entretanto, por conta da crise econômica, o governo estadual teve de rever seus incentivos, conforme explica a gerente fiscal da King Contabilidade, Patrícia Nobre. Ela também ressalta que a Secretaria da Agricultura e Abastecimento garantiu que o imposto não será repassado para o consumidor final, e que cabe aos varejistas diminuírem suas margens de lucro.

No entanto, o gerente de economia e pesquisa da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Rodrigo Mariano, afirma que o consumidor deverá pagar entre 6% e 6,5% a mais pelo produto. Ele também explica que o percentual total do imposto não será repassado à população porque “se trata de um item que compõe a base da alimentação” e a “elevação do preço afetará ainda mais o consumo, principalmente em meio ao atual cenário econômico”.

Patrícia também comenta que os varejistas e os donos de restaurantes já possuem margem de lucro ‘apertada’ e, por este motivo, terão que repassar o aumento a seus clientes.

Para se ter uma ideia, o quilo do coxão mole, que hoje custa em média R$ 23,20 no Grande ABC, conforme a pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), a partir de amanhã pode subir para R$ 24,70. Assim como o quilo da acém, que sai a R$ 15,64 e pode chegar a R$ 16,65. Embora o impacto pareça pequeno, quando analisado separadamente, no fim do mês o aumento vai pesar no bolso.

Boa notícia é que alguns varejistas poderão segurar o preço por mais algum tempo, conforme garante o gerente do Nagumo na Vila Alzira, Lorinaldo Feliciano da Silva: “A ordem é para segurarmos até quando não der mais”.

OPERAÇÃO CARNE FRACA - De acordo com o presidente do Instituto de Pesquisa Fractal, Celso Grisi, a produção de carne foi afetada após a Operação Carne Fraca ser deflagrada no dia 17. Com medo de ficar com os estoques lotados após países romperem a importação, os frigoríficos diminuíram sua produção. Alguns até pararam temporariamente, caso do Larissa, em Mauá, conforme o Diário publicou. “Por este motivo, haverá aumento de preço para o consumo interno, uma vez que a demanda pelo produto lá fora diminuiu”, assinala. “Até o momento, o ritmo de vendas das carnes não foi afetado pela Carne Fraca, à exceção das embaladas à vácuo”.

Segundo Grisi, o repasse agora não deverá ser total para não frear as vendas, mas quando a ‘poeira baixar’ e a crise der uma trégua, o imposto deverá ser cobrado, integralmente, do consumidor.

Por Flavia Kurotori - Especial para o Diário
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