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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/01/2009 | Cidade
Carnaval do Grande ABC custará R$ 1 milhão
O Carnaval 2009 do Grande ABC custará cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Este é o valor que as prefeituras gastarão com a folia, entre subvenção às escolas de samba, infraestrutura e premiação.

Das cidades que mantém a tradição de desfiles na avenida, Santo André é a que libera maior verba para a folia. No total, serão gastos mais de R$ 600 mil. As escolas do Grupo A recebem R$ 28 mil cada e as do Grupo B R$ 23 mil cada. As pleiteantes e aspirantes dividem o valor de R$ 31 mil.

A Uesa (União das Escolas de Samba de Santo André) recebe mais de R$ 7 mil para organizar a festa. Entre arquibancadas, seguranças, banheiros químicos e premiação, a cidade gastará mais de R$ 300 mil.

As escolas de samba de São Bernardo devem receber cerca de R$ 450 mil de subvenção. A verba, que será distribuída entre as 17 agremiações, servirá para organizar os dois dias de desfile na Avenida Aldino Pinoti. A UCESBC (União Cultural das Escolas de Samba de São Bernardo), presidida por Natalina Paronetti, 69 anos, é a responsável em organizar a folia.

Diadema ainda não definiu qual será a subvenção a ser repassada para o Carnaval 2009. Nos próximos dias, a verba passará por análise na Câmara.

Mauá
Ainda é uma incógnita se o Carnaval de Mauá será realizado. Anteontem, o prefeito Oswaldo Dias (PT) vetou a Lei 4.402/2008, criada por Leonel Damo (PV), em 9 de dezembro, que torna obrigatório os desfiles na cidade. A subvenção de R$ 470 mil liberada pelo ex-chefe do Executivo já foi distribuída às 16 escolas de samba, mas a Prefeitura alega que não tem condições financeiras de arcar com os custos de contratação e execução de toda a infraestrutura da festa, como iluminação, montagem de arquibancada e segurança.

O veto será analisado em fevereiro pela Câmara, que tem poder para derrubar a decisão do chefe do Executivo. Dificilmente os parlamentares não acatarão o veto, já que Oswaldo conta hoje com o apoio da maioria no Legislativo.

Em entrevista coletiva na tarde de anteontem, o prefeito afirmou que não é contra a realização do evento, mas precisa estabelecer prioridades. "Existem outras áreas na cidade que estão precisando mais do dinheiro", disse. Em 2008, a Prefeitura gastou cerca de R$ 1,2 milhão com estrutura.

O presidente da Uesma (União das Escolas de Samba de Mauá), Roberto Amaro de Lima, o Robertinho, ficou triste com a decisão de Oswaldo. Mas deixou claro que sem estrutura não há como realizar a festa. "As escolas que quiserem poderão desfilar nos bairros. Mas não podemos fazer o Carnaval sem segurança e iluminação."

Robertinho reconhece a situação financeira caótica que a cidade passa. "Não posso ser contra a administração quando se fala em prioridades como a Saúde". As escolas de samba foram comunicadas sobre o fim da festa na noite de ontem. (Colaborou Cristiane Bonfim)

Por Fabiana Chiachiri - Diário do Grande ABC / Foto: Celso Luiz
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