DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2013 | Cidade
Caps Álcool e Drogas atenderá 24 horas em Mauá
O Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) de Mauá passará a funcionar 24 horas ainda neste semestre. Trata-se de uma das primeiras ações da política de atenção a pessoas em uso abusivo de álcool e outras drogas e saúde mental do município, anunciada ontem pela secretária de Saúde, Lumena Furtado. O plano, que segue diretrizes nacionais, inclui a criação de consultório de rua, república terapêutica e descentralização do Ambulatório Regional para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde).
Até 2014, a cidade deverá contar com mais duas unidades em funcionamento ininterrupto, sendo uma o Caps 3 que já existe hoje, e a outra o Caps AD Infantojuvenil, que será implantado no próximo ano. O principal objetivo é zerar a internação de dependentes no Hospital Lacan, em São Bernardo, e deixar o Hospital Nardini, que hoje recebe em seus oito leitos psiquiátricos a maioria dos pacientes fora do horário de funcionamento do Caps, como retaguarda.
As mudanças, porém, não se resumem à ampliação do horário de funcionamento. Segundo a secretária de Saúde, o atendimento a dependentes será humanizado. "Vamos trabalhar com cinco pilares: só é possível tratar em liberdade, é necessário construir vínculos, respeitar a singularidade de cada paciente, promover o cuidado em rede e buscar ações conjuntas com sociedade e família."
Para tanto, deve ser instalado neste ano Conselho Municipal de Álcool e Drogas, além de trabalho de prevenção com estudantes das escolas das redes municipal e estadual. A cidade também contará com consultório de rua, a fim de auxiliar no trabalho da criação de vínculo com dependentes e na política de redução de danos.
Conforme Lumena, as estratégias estão divididas em três frentes: promoção e tratamento, moradia e geração de renda. "A dependência química não é apenas problema de saúde. Tratamos a pessoa, mas é necessário que a sociedade a receba de volta."
Para tanto, será criada república terapêutica onde as pessoas que já passaram por tratamento poderão morar em período de quatro a seis meses. Simultaneamente, haverá opções de escolarização para crianças e jovens e profissionalização para adultos, inclusive com iniciativas de geração de renda. "A meta é fazer com que essas pessoas voltem ao convívio e sejam novamente cidadãos de Mauá", garantiu Lumena.
Cidade quer criar residência para pacientes do Hospital Lacan
Além das mudanças no atendimento a dependentes de álcool e drogas, a secretária de Saúde de Mauá, Lumena Furtado, anunciou ontem que a cidade pretende criar residência terapêutica para oito pacientes que estão internados no Hospital Psiquiátrico Lacan, em São Bernardo. "Nossa meta é deixar de enviar a população para esse hospital, que tem modelo diferente da nossa política."
Muitos dos pacientes internados no Lacan vivem ali há anos e perderam o vínculo com a família e a cidade de origem por causa dos transtornos psíquicos. O objetivo da residência terapêutica é trazer de volta esses moradores que deixaram de fazer parte da cidade, nos mesmos moldes das residências terapêuticas instaladas em Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo, sendo que nesta última Lumena foi secretária-adjunta de Saúde até o fim do ano passado.
No Grande ABC, apenas as três cidades contam com unidades semelhantes.
Até 2014, a cidade deverá contar com mais duas unidades em funcionamento ininterrupto, sendo uma o Caps 3 que já existe hoje, e a outra o Caps AD Infantojuvenil, que será implantado no próximo ano. O principal objetivo é zerar a internação de dependentes no Hospital Lacan, em São Bernardo, e deixar o Hospital Nardini, que hoje recebe em seus oito leitos psiquiátricos a maioria dos pacientes fora do horário de funcionamento do Caps, como retaguarda.
As mudanças, porém, não se resumem à ampliação do horário de funcionamento. Segundo a secretária de Saúde, o atendimento a dependentes será humanizado. "Vamos trabalhar com cinco pilares: só é possível tratar em liberdade, é necessário construir vínculos, respeitar a singularidade de cada paciente, promover o cuidado em rede e buscar ações conjuntas com sociedade e família."
Para tanto, deve ser instalado neste ano Conselho Municipal de Álcool e Drogas, além de trabalho de prevenção com estudantes das escolas das redes municipal e estadual. A cidade também contará com consultório de rua, a fim de auxiliar no trabalho da criação de vínculo com dependentes e na política de redução de danos.
Conforme Lumena, as estratégias estão divididas em três frentes: promoção e tratamento, moradia e geração de renda. "A dependência química não é apenas problema de saúde. Tratamos a pessoa, mas é necessário que a sociedade a receba de volta."
Para tanto, será criada república terapêutica onde as pessoas que já passaram por tratamento poderão morar em período de quatro a seis meses. Simultaneamente, haverá opções de escolarização para crianças e jovens e profissionalização para adultos, inclusive com iniciativas de geração de renda. "A meta é fazer com que essas pessoas voltem ao convívio e sejam novamente cidadãos de Mauá", garantiu Lumena.
Cidade quer criar residência para pacientes do Hospital Lacan
Além das mudanças no atendimento a dependentes de álcool e drogas, a secretária de Saúde de Mauá, Lumena Furtado, anunciou ontem que a cidade pretende criar residência terapêutica para oito pacientes que estão internados no Hospital Psiquiátrico Lacan, em São Bernardo. "Nossa meta é deixar de enviar a população para esse hospital, que tem modelo diferente da nossa política."
Muitos dos pacientes internados no Lacan vivem ali há anos e perderam o vínculo com a família e a cidade de origem por causa dos transtornos psíquicos. O objetivo da residência terapêutica é trazer de volta esses moradores que deixaram de fazer parte da cidade, nos mesmos moldes das residências terapêuticas instaladas em Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo, sendo que nesta última Lumena foi secretária-adjunta de Saúde até o fim do ano passado.
No Grande ABC, apenas as três cidades contam com unidades semelhantes.
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