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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/09/2010 | Cidade
Caps Adulto comemora seis anos com teatro, dança e poesia
“Calma, calma,
Pra quê tanta pressa?
Muita calma,
Temos tempo à beça
Tudo tem seu próprio tempo
As ondas do mar e o vento...”

Esta estrofe marcou o início das comemorações dos seis anos do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para adultos de Mauá. Nas comemorações, o grande comparecimento mostrou como os pacientes estão integrados à equipe profissional e ao tratamento.

Dança Circular, peça teatral com o tema O Preconceito, coral, recital poético, apresentação musical e bailão. Tudo com a participação direta dos pacientes do centro e dos profissionais da Secretaria de Saúde. Estas e muitas outras atividades são desenvolvidas no cotidiano do centro porque promovem a coordenação motora e da fala, desinibição, socialização e recuperação dos usuários do serviço, entre outras.

O Caps Adulto foi o primeiro de Mauá, e hoje a cidade conta com equipamentos semelhantes – um para atender crianças e adolescentes e outro para dependentes químicos. “Este Caps foi aberto com uma nova proposta, baseada na Reforma Psiquiátrica do Governo Federal, com mais dignidade, integração com a família e a sociedade e o suporte terapêutico”, explicou o diretor do Caps Adulto, o psiquiatra Hélio Soriano.

Segundo ele, há um planejamento terapêutico para cada paciente. Quem adere ao tratamento da forma interdisciplinar – como é desenvolvido ali – não tem recaídas. Atualmente, são atendidos 150 homens e mulheres adultos, de diferentes idades, no Hospital Dia, e 780 em ambulatório. O centro conta com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e outros profissionais no quadro.

Marinalva Fernandes de Oliveira, de 41 anos, moradora na Vila Santa Lídia, aplaude o atendimento. O envolvimento de um dos filhos com as drogas desencadeou um processo depressivo. “Há quatro anos estou bem, gosto das coisas que faço aqui e todos são legais. Na segunda-feira pratico esportes e na quinta, natação. Hoje sou feliz”, finaliza.

Mas as doenças mentais afetam também a família, como a da adolescente Larissa Cardoso dos Santos, de 12 anos. Ela chorava na escola de preocupação com a mãe, Hilda Teles Cardoso, de 53 anos, que ficava em casa depressiva e com transtorno bipolar. “Antes ela passava mal direto, tinha medo de tudo. Mas, com o tratamento, a minha mãe está melhorando e a minha vida também. Hoje eu não quero mais me preocupar mais com ela por causa da doença”, afirma a sorridente Larissa.

“Completamos e ampliamos a equipe, abastecemos os estoques de medicamentos, aumentamos o número de pacientes atendidos e promovemos o Apoio Matricial. Este apoio consiste na articulação do trabalho realizado entre os profissionais do setor de saúde mental e das unidades de saúde da rede municipal”, explicou o secretário de Saúde, Paulo Eugenio Pereira Junior.

Por Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá
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