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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2011 | Turismo
Capital da arquitetura, Chicago prioriza edifícios ''verdes''
Lutando contra as intempéries e a gravidade, Chicago, atingida por uma tempestade que deixou meio milhão de pessoas sem energia, na última segunda-feira, faz jus ao título de meca norte-americana da arquitetura.

E, se há alguns anos edificar alto era tudo, agora o prefeito democrata Rahm Emanuel beneficia, com US$ 5,7 milhões em isenção de impostos, a construção de prédios sustentáveis.

Em mutação, o parque Millennium recentemente abriu o museu feito por Renzo Piano para ser uma ala contemporânea do Instituto de Arte.

Esse parque já exibia o teatro metálico para concertos Jay Pritzker, de Frank Gehry, mas agora tem duas novas pontes e obras interativas.
Meio esquecidos na velha área central, a escultura "Flamingo" (1974), de Alexander Calder, e o conjunto do Federal Building, de Mies van der Rohe, estão em restauração.

Hoje com 2,7 milhões de habitantes, a cidade que inventou o arranha-céu, no fim do século 19; com a arquitetura moderna, do início do século 20; adentrou o milênio reivindicando ser sede das Olimpíadas de 2016, que perdeu, sem perder o elã, para o Rio de Janeiro.

Agonia e êxtase

Há 140 anos, em 1871, um incêndio destruiu Chicago, matou 300 pessoas, queimou 18 mil prédios e deixou 90 mil desabrigados (a cidade, então, já tinha 300 mil habitantes). Mas a catástrofe abriu caminho para a moderna arquitetura.

"Não faça planos acanhados", dizia Daniel Burham, artífice, em 1908, do plano de obras que norteou a reconstrução após a tragédia.

A cidade cresceu e se tornou violenta, notadamente durante a Lei Seca, que, de 1920 a 1933, proibindo o álcool, fez a fama dos gângsteres.

O céu como limite

Desde logo movida a doações de empresários da indústria e do comércio, a metrópole edificou uma galáxia de instituições culturais no parque Grant: museus, aquário e planetário, entre eles.

Museu a céu aberto, atraiu arquitetos renomados nos último cem anos, numa lista que tem início com Burham, passa por Louis Sullivan, Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe, prossegue com Helmut Jahn e não termina com Frank Gehry.

Nesse momento de êxtase com o novo museu do parque Millennium (www.millenniumpark.org), Renzo Piano é o mais festejado deles.

Mas fique atento: à beira do lago, integrada de norte a sul pela avenida Michigan, "Windy City" é plana, tem quarteirões regulares e seria perfeita para caminhar não fossem as intempéries, e o frio, que derruba os termômetros de setembro a maio.

Por Silvio Cioffi - Editor de Turismo, em Chicago / Folha Online
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