DATA DA PUBLICAÇÃO 12/03/2009 | Setecidades
Capacidade dos piscinões do ABCD está comprometida
Estado atrasa limpeza dos reservatórios; Consórcio quer discutir propostas.
O ABCD enfrenta o período de chuvas com parte da capacidade de seus piscinões ainda comprometida por conta do acúmulo de lixo e sedimentos. Corre o risco de ter de conviver novamente com as enchentes, como ocorreu em fevereiro. A reportagem encontrou, ao visitar cinco dos 17 reservatórios da Região, pneus, colchões, garrafas pet e todo tipo de lixo urbano, além dos sedimentos que se acumulam após as chuvas. No piscinão Capuava/Petrobrás, em Mauá, o maior da América Latina com capacidade de 800 mil m³, existem até árvores como bananeiras bem ao lado do acesso principal. No piscinão da Paulicéia, em São Bernardo, os sedimentos alcançam cerca de um metro de altura.
Desde 2008, há um convênio firmado entre o Consórcio Intermunicipal e o Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica), que ficou responsável pela limpeza e substituição de equipamentos furtados dos reservatórios. De acordo com informações do Daee, os trabalhos encerram-se até o fim deste semestre, após o período das chuvas, a um custo total de R$ 7 milhões. O prazo inicial para conclusão da limpeza era janeiro deste ano. O departamento estadual não informou quantos piscinões já foram limpos e quantos ainda vão passar por manutenção. Já as prefeituras de Santo André e São Bernardo informaram que também realizam manutenção permanente.
De acordo com especialistas, para os piscinões cumprirem sua função necessitam de limpeza antes de cada temporada de chuva, que vai de dezembro a março, ou quando os sedimentos levados pelas águas comprometerem mais que 10% de sua capacidade.
Criados a partir das discussões da Câmara Regional do ABC, numa parceria onde o governo do Estado entrou com a construção e as administrações municipais com os terrenos e a manutenção. Com o tempo, os reservatórios se transformaram em problemas para algumas prefeituras, que não conseguem arcar com seus custos.
“Se a manutenção fosse feita corretamente, os piscinões não exigiriam tantos gastos. Mas do jeito que encontramos é evidente que o Estado tem muito mais condições que nós”, explica Marcos Batista Gaia, secretário de Serviços Urbanos de Mauá. Gaia aposta na parceria para que os reservatórios funcionem bem. “O Daee instalou novas bombas no piscinão Capuava/Petrobras e estamos entrando com a segurança e o monitoramento do local.”
De acordo com o prefeito de São Caetano e presidente do Consórcio Intermunicipal, José Auricchio Júnior, a entidade estuda a possibilidade de estender o convênio com o Daee. “É preciso primeiro discutir com todos os prefeitos o modelo mais adequado, por conta das peculiaridades, e então sentaremos com o Estado”, explicou.
O ABCD enfrenta o período de chuvas com parte da capacidade de seus piscinões ainda comprometida por conta do acúmulo de lixo e sedimentos. Corre o risco de ter de conviver novamente com as enchentes, como ocorreu em fevereiro. A reportagem encontrou, ao visitar cinco dos 17 reservatórios da Região, pneus, colchões, garrafas pet e todo tipo de lixo urbano, além dos sedimentos que se acumulam após as chuvas. No piscinão Capuava/Petrobrás, em Mauá, o maior da América Latina com capacidade de 800 mil m³, existem até árvores como bananeiras bem ao lado do acesso principal. No piscinão da Paulicéia, em São Bernardo, os sedimentos alcançam cerca de um metro de altura.
Desde 2008, há um convênio firmado entre o Consórcio Intermunicipal e o Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica), que ficou responsável pela limpeza e substituição de equipamentos furtados dos reservatórios. De acordo com informações do Daee, os trabalhos encerram-se até o fim deste semestre, após o período das chuvas, a um custo total de R$ 7 milhões. O prazo inicial para conclusão da limpeza era janeiro deste ano. O departamento estadual não informou quantos piscinões já foram limpos e quantos ainda vão passar por manutenção. Já as prefeituras de Santo André e São Bernardo informaram que também realizam manutenção permanente.
De acordo com especialistas, para os piscinões cumprirem sua função necessitam de limpeza antes de cada temporada de chuva, que vai de dezembro a março, ou quando os sedimentos levados pelas águas comprometerem mais que 10% de sua capacidade.
Criados a partir das discussões da Câmara Regional do ABC, numa parceria onde o governo do Estado entrou com a construção e as administrações municipais com os terrenos e a manutenção. Com o tempo, os reservatórios se transformaram em problemas para algumas prefeituras, que não conseguem arcar com seus custos.
“Se a manutenção fosse feita corretamente, os piscinões não exigiriam tantos gastos. Mas do jeito que encontramos é evidente que o Estado tem muito mais condições que nós”, explica Marcos Batista Gaia, secretário de Serviços Urbanos de Mauá. Gaia aposta na parceria para que os reservatórios funcionem bem. “O Daee instalou novas bombas no piscinão Capuava/Petrobras e estamos entrando com a segurança e o monitoramento do local.”
De acordo com o prefeito de São Caetano e presidente do Consórcio Intermunicipal, José Auricchio Júnior, a entidade estuda a possibilidade de estender o convênio com o Daee. “É preciso primeiro discutir com todos os prefeitos o modelo mais adequado, por conta das peculiaridades, e então sentaremos com o Estado”, explicou.
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