DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2012 | Veículos
Capacetes têm de ser escolhidos com cautela
Alguns equipamentos se destacam no mercado também pelo visual. Foto: Luciano Vicioni
Preço do equipamento em loja de São Bernardo varia de R$ 49,90 a mais de de R$ 3 mil
O capacete é o parceiro inseparável dos motoqueiros, mas poucos sabem que a escolha do equipamento precisa ser feita com muita cautela. De acordo com especialistas do setor, o consumidor deve procurar sempre pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), uma prova de que o equipamento passou por testes de resistências. Além dessa questão, o consumidor tem de experimentar o produto para verificar se, de fato, este encosta firmemente no couro cabeludo e se as almofadas laterais juntam-se às bochechas.
Fernando Hass, consultor do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), ressaltou que é importante saber o tamanho certo do capacete antes de efetuar a compra do equipamento. “Não pode estar muito folgado, nem apertado. O piloto que for usá-lo deve medir a cabeça com uma fita métrica e daí comprar o acessório do tamanho certo”, ensinou.
Atualmente no mercado, há vários tipos de capacetes com diferentes preços. Entre os mais conhecidos estão o integral ou fechado, que é um dos mais indicados por especialistas pelo fato de o equipamento oferecer maior proteção à cabeça e ao rosto do condutor. O estilo off-road é ideal para quem pratica trilhas e MotoCross. Neste caso, é obrigatório o uso de óculos protetor. Por fim, há também o tradicional jet ou aberto, que voltou a fazer sucesso entre os amantes de veículos de duas rodas. Entretanto, vale lembrar que esse modelo não possui queixeira, ou seja, tende a apresentar um grau maior de vulnerabilidade, em caso de uma eventual queda.
De acordo com o gerente da loja Marquinho Motos, Eduardo Biazoto, muitos motociclistas ficam em dúvida na hora de efetuar a compra. “O mercado tem muitas opções e acaba dando um nó na cabeça do consumidor”, disse.
Biazoto afirmou também que há variedade de preços, por conta do material utilizado no produto. “Os mais simples custam R$ 49,90 e os mais sofisticados ultrapassam R$ 3 mil.”
Para o motociclista Joaquim Cruz, 55 anos, além de segurança, conforto e design são essenciais na hora de comprar um novo capacete. “Quando comprei o meu, escolhi o modelo fechado que se encaixava bem na minha cabeça. Também tinha que ter visual externo que combinasse comigo, confortável e feito com um bom material”, finalizou.
Legislação
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, pilotar sem capacete é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 191,84 e suspensão do direito de dirigir. Pilotar com capacete em desacordo com a legislação é infração grave, com multa de R$ 127 e retenção do documento da moto.
Dicas na hora da compra
- Meça a circunferência da cabeça usando uma fita métrica. O número encontrado em centímetros será correspondente ao tamanho do capacete. Exemplos: 56 - S; 58 - M; 60 - L; 62 - XL; 64 - XXL.
- Procure pelo selo do Inmetro. Isso significa que aquele produto passou pelos testes de resistência exigidos pela norma NBR 7471/2001.
- O capacete precisa encostar no couro cabeludo e as almofadas laterais nas bochechas.
- Depois de prender a cinta jugular rente ao pescoço, verifique se é possível mover o capacete para os lados. Caso isso seja possível, recomenda-se que se troque o modelo por outro de número menor.
O capacete é o parceiro inseparável dos motoqueiros, mas poucos sabem que a escolha do equipamento precisa ser feita com muita cautela. De acordo com especialistas do setor, o consumidor deve procurar sempre pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), uma prova de que o equipamento passou por testes de resistências. Além dessa questão, o consumidor tem de experimentar o produto para verificar se, de fato, este encosta firmemente no couro cabeludo e se as almofadas laterais juntam-se às bochechas.
Fernando Hass, consultor do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), ressaltou que é importante saber o tamanho certo do capacete antes de efetuar a compra do equipamento. “Não pode estar muito folgado, nem apertado. O piloto que for usá-lo deve medir a cabeça com uma fita métrica e daí comprar o acessório do tamanho certo”, ensinou.
Atualmente no mercado, há vários tipos de capacetes com diferentes preços. Entre os mais conhecidos estão o integral ou fechado, que é um dos mais indicados por especialistas pelo fato de o equipamento oferecer maior proteção à cabeça e ao rosto do condutor. O estilo off-road é ideal para quem pratica trilhas e MotoCross. Neste caso, é obrigatório o uso de óculos protetor. Por fim, há também o tradicional jet ou aberto, que voltou a fazer sucesso entre os amantes de veículos de duas rodas. Entretanto, vale lembrar que esse modelo não possui queixeira, ou seja, tende a apresentar um grau maior de vulnerabilidade, em caso de uma eventual queda.
De acordo com o gerente da loja Marquinho Motos, Eduardo Biazoto, muitos motociclistas ficam em dúvida na hora de efetuar a compra. “O mercado tem muitas opções e acaba dando um nó na cabeça do consumidor”, disse.
Biazoto afirmou também que há variedade de preços, por conta do material utilizado no produto. “Os mais simples custam R$ 49,90 e os mais sofisticados ultrapassam R$ 3 mil.”
Para o motociclista Joaquim Cruz, 55 anos, além de segurança, conforto e design são essenciais na hora de comprar um novo capacete. “Quando comprei o meu, escolhi o modelo fechado que se encaixava bem na minha cabeça. Também tinha que ter visual externo que combinasse comigo, confortável e feito com um bom material”, finalizou.
Legislação
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, pilotar sem capacete é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 191,84 e suspensão do direito de dirigir. Pilotar com capacete em desacordo com a legislação é infração grave, com multa de R$ 127 e retenção do documento da moto.
Dicas na hora da compra
- Meça a circunferência da cabeça usando uma fita métrica. O número encontrado em centímetros será correspondente ao tamanho do capacete. Exemplos: 56 - S; 58 - M; 60 - L; 62 - XL; 64 - XXL.
- Procure pelo selo do Inmetro. Isso significa que aquele produto passou pelos testes de resistência exigidos pela norma NBR 7471/2001.
- O capacete precisa encostar no couro cabeludo e as almofadas laterais nas bochechas.
- Depois de prender a cinta jugular rente ao pescoço, verifique se é possível mover o capacete para os lados. Caso isso seja possível, recomenda-se que se troque o modelo por outro de número menor.
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