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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/01/2009 | Cidade
Caos no Hospital Nardini será tema de reunião
O Ministério Público Estadual recebe amanhã grupo do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) para discutir a situação do Hospital Doutor Radamés Nardini. Relatório do conselho serviu de base para a ação civil pública que resultou em liminar da Justiça em 2007, que provoca multa diária de R$ 10 mil, desde fevereiro de 2008, à Prefeitura de Mauá e ao Instituto Sorrindo para a Vida, que mantinha contrato com a Prefeitura para fornecer profissionais ao hospital e por isso é co-réu no processo.

O Cremesp foi consultado sobre a reunião, mas alegou, que, por força da lei, não pode confirmar se uma nova vistoria foi ou não realizada nos últimos dias no hospital. Certo é que a audiência sobre o caso ocorre no dia 26, e até lá a sindicância terá sido feita.

O documento produzido por Cremesp e Coren (Conselho Regional de Enfermagem) em 2006 apontou uma série de irregularidades, como infiltrações, mofo e condições sanitárias inadequadas, apresentando risco de contaminação entre profissionais e pacientes. Falta de médicos e enfermeiros também foi notada pelas duas instituições. Em reportagem publicada em 29 de dezembro, o Diário mostrou que a precariedade persiste.

Ontem, a situação não era diferente daquela retratada nos últimos meses. O motorista Paulo Rogério de Gianni, 41 anos, afirma ter permanecido seis horas com dores na coluna à espera de atendimento. "A médica que me atendeu disse que eu precisava passar por um ortopedista, e que não seria medicado por falta de remédio. Tive de buscar ajuda em São Caetano, onde mora minha sogra", diz.

Sorrindo - As mudanças apresentadas pelo Instituto Sorrindo para a Vida, ao promotor responsável pelo caso, Zenon Lotufo Tertius, na semana passada, diferem do caos retratado in loco pela reportagem. "Eles informaram que quase todos os problemas do relatório foram solucionados. Apenas a falta de médicos e enfermeiros ainda não havia sido resolvida integralmente", afirma Tertius.

Em proposta ao promotor, o instituto teria sugerido a reversão da multa (atualmente em cerca de R$ 3,3 milhões) em investimentos na Saúde, algo descartado pelo prefeito, Oswaldo Dias (PT), que classifica a multa como inapropriada e diz que a gestão anterior deveria ser responsabilizada.

A Prefeitura afirma desconhecer a proposta enviada ao MP. O instituto informou que não se manifestaria.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: Thales Stadler
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