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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2015 | Geral
Cantareira tem maio mais chuvoso em 10 anos, mas volume cai no mês
Apesar de resultado, chuva no sistema ficou abaixo da média histórica.

Manancial segue operando no volume morto e situação ainda é crítica.


O Sistema Cantareira, que abastece 5,4 milhões de consumidores na Grande São Paulo, teve o maio mais chuvoso desde 2005, mas fechou o mês perdendo mais água do que recebeu e seu volume caiu. O levantamento foi feito com base nos dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O conjunto de represas recebeu 74,4 milímetros de chuva em maio, melhor resultado desde maio de 2005, ano em que choveram 142 mm no manancial. Apesar de ser a melhor dos últimos 10 anos, a precipitação deste ano ainda ficou abaixo da média histórica esperada para o mês, de 78,2 milímetros.

Trata-se do segundo mês seguido em que o manancial não alcança a chuva prevista. Isso também aconteceu em abril, quando choveram no reservatório 45,3 mm, metade da média histórica.

Embora próximas da média, as chuvas de maio não foram suficientes para evitar um déficit hídrico. Ou seja, a quantidade de água que entrou no sistema, tanto por chuvas,quanto por afluência de rios, foi menor do que a quantidade consumida.

Os reservatórios estavam com volume de 19,9% no dia 1º de maio e com 19,6% no dia 31, neste domingo. O índice leva em conta o percentual de água sobre o volume útil do manancial, e é o usado pela Sabesp há mais tempo.

Previsão
Se o Sistema Cantareira receber a média de chuva esperada, irá sair do volume morto em janeiro de 2016, voltando à cota zero. A previsão está no relatório de 27 de maio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Se as chuvas ficarem 25% abaixo da média, em 1º de dezembro o sistema terá recuperado apenas um terço do 1º volume morto. Se ficarem 25% acima da média histórica, o primeiro volume morto será recuperado no final de novembro.

Caso as chuvas ficarem 50% abaixo da média, previsão mais pessimista, o Cantareira voltaria a usar o 2º volume morto em dezembro. Por fim, se a precipitação superar a média em 50%, análise mais otimista, o sistema recuperaria o volume morto e sairia do negativo em outubro.

Começo de junho
O Sistema Cantareira começou o mês de junho com chuva e elevou seu nível de 19,6% para 19,8% entre o domingo e esta segunda-feira (1º).

O manancial registrou 9,7 milímetros de chuva nas últimas 24 horas e a previsão é que receba 58,5 mm até o final do mês.

Por G1, em São Paulo
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