NOTÍCIA ANTERIOR
Perda por água desperdiçada chega a R$ 8 bilhões ao ano, aponta estudo
PRÓXIMA NOTÍCIA
Diretório do PT em São Paulo é alvo de bomba
DATA DA PUBLICAÇÃO 26/03/2015 | Geral
Cantareira sobe para 18,2%; outros 3 sistemas também têm alta
Reservatório elevou volume pelo 20º dia, mas segue no volume morto.

Sistemas Alto Tietê e Rio Grande ficaram estáveis nesta quinta.


O nível do Sistema Cantareira subiu de 18% para 18,2% nesta quinta-feira (26), segundo boletim divulgado pela Sabesp. O volume também subiu em outros quatros sistemas que abastecem a Grande São Paulo e se manteve estável em dois deles.

Considerando a nova medição adotada pela Sabesp, que inclui os volumes mortos na capacidade total do sistema, o nível do Cantareira subiu 13,9% para 14,1%.

A alta desta terça foi a 20ª consecutiva nas represas, que abastecem 5,6 milhões de pessoas na Região Metropolitana. As chuvas recebidas em março já superaram a média histórica para o mês em 6,6%.

Apesar das elevações, a situação ainda é delicada. Há um ano, o nível estava em 14,1% do volume útil e ainda não contava com os dois volumes mortos adicionados em maio e outubro.

A chuva que caiu nos últimos meses conseguiu recuperar apenas a segunda cota do volume morto. Para cobrir a primeira cota do volume morto, o sistema precisa chegar a 29,2%, ou seja, 0% do volume útil.

Novo método
A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) passou a divulgar na terça-feira (17) duas formas de medição do nível de água armazenado no Sistema Cantareira.

A publicação do novo gráfico foi feita após recomendação do Ministério Público (MP), que pediu mais detalhes da situação do manancial com o uso de duas cotas do volume morto desde 2014.

Até então, a Sabesp não inseria no cálculo a quantidade de litros acrescentada pelas reservas técnicas (182,5 bilhões de litros do volume morto 1 e 105 bilhões de litros do volume morto 2) autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.

Para dar "mais transparência às informações", segundo nota oficial, a Sabesp apresentará também um gráfico considerando o volume útil e o volume morto, especificando o volume total do sistema para cada situação.

A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar da divulgação de dois gráficos, o índice oficial para série histórica será o mesmo de antes e que o volume de água disponível para a população não sofreu alteração. As duas formas de medição podem ser encontradas na página na internet da Sabesp.

Queda no nº de clientes
Antes da crise, o Cantareira abastecia 8,8 milhões de pessoas, mas hoje produz água para 5,6 milhões de clientes na Grande São Paulo.

O sistema conseguiu recuperar apenas uma quantidade de água equivalente a segunda cota do volume morto. O sistema teve um corte de 56% na vazão em relação a fevereiro de 2014. A quantidade de água fornecida passou de 31,77 mil litros por segundo para 14,03 mil litros/segundo.

Já o Guarapiranga aumentou a vazão de 13,77 mil litros por segundo para 14,9 litros/segundo, e se tornou o maior reservatório de São Paulo.

Por G1, em São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7710 dias no ar.