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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2014 | Geral
Cantareira continua em queda e registra 7,8% da capacidade
Cantareira continua em queda e registra 7,8% da capacidade Volume do sistema Cantareira chegou a seu menor nível em toda a história pela falta de planejamento e seca recorde. Foto: Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem
Volume do sistema Cantareira chegou a seu menor nível em toda a história pela falta de planejamento e seca recorde. Foto: Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem
Braço Rio Grande, na Billings, também apresenta redução do volume de água

O nível nos reservatórios do sistema Cantareira continua em queda e registrou nesta terça-feira (23/09) 7,8% da sua capacidade total de armazenamento, De acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Há um ano, o volume armazenado era 42,3%.

Esta é a maior crise hídrica da história do Estado de São Paulo. Nas nascentes do Cantareira, foram registrados 40 milímetros de chuva acumulada este mês, enquanto a média histórica para setembro é 91 milímetros. Desde maio, o sistema depende da sua reserva técnica, que acrescentou 182,5 bilhões de litros de água, o equivalente a 18,5%, sobre o volume total do sistema, que é de 982,07 bilhões de litros.

Billings – Cerca de 20% da represa Billings são aproveitados para o abastecimento de água. É o chamado braço Rio Grande, que tem capacidade de abastecimento de aproximadamente 10% do sistema Cantareira. Em três meses, o braço de abastecimento da represa, o Rio Grande, teve 17 pontos percentuais de redução no nível de armazenamento, de 94% para 77%. Nesta terça-feira, o braço Rio Grande tinha exatamente 77,3% de seu volume original de água. No dia 14, estava com 79,1%.

A queda se acentuou em junho, após a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) aumentar em 150 mil residências de Santo André os consumidores que dependem da água do manancial. Ainda este mês, o governo do Estado deve aumentar em 500 metros cúbicos por segundo a retirada de água da bacia para suprir a demanda. O braço Rio Grande é um dos menores reservatórios da Grande São Paulo.

Assim como o Cantareira, o braço Rio Grande pode secar. De acordo com a coordenadora do curso de Gestão Ambiental da Universidade Metodista, Waverlii Maia Neuberger, o reservatório da Billings já sofre com a seca: “No braço Rio Pequeno, uma das nascentes está quase seca”.

Waverli atuou em pesquisa realizada entre 2007 e 2008 sobre nascentes da Billings. “O Rio Grande pode esvaziar, pois aumentou a captação e a demanda por água, e o reservatório é um dos menores”, disse.

Com informações da Agência Brasil.

Por ABCD Maior - Redação
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