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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/04/2015 | Geral
Cantareira completa cinco dias sem chuva, mas nível se mantém
Represas atendem 5,6 milhões de pessoas na Grande São Paulo.

Outros quatro sistemas tiveram diminuição de nível, segundo a Sabesp.


O nível de água do Sistema Cantareira se manteve estável nesta segunda-feira (13) em 19,9% da capacidade, segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Trata-se do quinto dia seguido em que não há registro de chuva nas represas que abastecem 5,6 milhões de pessoas na região metropolitana. O nível de 19,9% não sofre alterações há três dias.

Considerando a nova medição, que leva em conta o volume morto no volume total, o nível do Cantareira é de 15,4%, mesmo índice também registrado no sábado.

A situação do abastecimento de água em São Paulo ainda é crítica, já que apenas a segunda cota do volume morto foi recuperada.

De acordo com a Sabesp, a chuva acumulada no sistema em abril é de 11,2 mm, o equivalente a 12,4% do total esperado para o mês, que é de 89,8 mm.

O Cantareira foi o único sistema a se manter estável nesta segunda. O Sistema Rio Claro ganhou 0,1 ponto percentual e agora opera com 45,5%. Os sistemas Alto Tietê, Alto Cotia, Guarapiranga e Rio Grande perderam água.

Março chuvoso
O período mais seco começa em abril e vai até setembro, e os seis reservatórios que abastecem a Grande São Paulo iniciam este período com 34% menos água do que no mesmo dia do ano passado. São 589,5 bilhões de litros, contra 893,7 bilhões de litros em 2014.

Os reservatórios receberam 206,5 milímetros (mm) de chuva em março, o mais chuvoso desde 2008, quando choveu 210,7 milímetros. O número supera a média histórica em 16% e é 6,8% maior que os 193,3 mm de março do ano passado.

O verão foi o mais chuvoso desde 2011 e minimizou os prejuízos da crise. Mas a situação ainda é crítica.

Novo método
A Sabesp passou a divulgar em março duas formas de medição do nível de água armazenado no Sistema Cantareira.

A publicação do novo gráfico foi feita após recomendação do Ministério Público (MP), que pediu mais detalhes da situação do manancial com o uso de duas cotas do volume morto desde 2014.

Até então, a Sabesp não inseria no cálculo a quantidade de litros acrescentada pelas reservas técnicas (182,5 bilhões de litros do volume morto 1 e 105 bilhões de litros do volume morto 2) autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.

Para dar "mais transparência às informações", segundo nota oficial, a Sabesp apresentará também um gráfico considerando o volume útil e o volume morto, especificando o volume total do sistema para cada situação.

A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar da divulgação de dois gráficos, o índice oficial para série histórica será o mesmo de antes e que o volume de água disponível para a população não sofreu alteração. As duas formas de medição podem ser encontradas na página na internet da Sabesp.

Por G1, em São Paulo
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