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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/10/2014 | Cultura
''Cantar me dá mais prazer, mas atuar me dá mais dinheiro'', diz Jenny Lewis
Cantora e ex-atriz segue carreira que vai por pop doce, ácido e deprimente.

Ao G1, ela fala do álbum 'The Voyager', produzido por Beck e Ryan Adams.


Com disco recém-lançado no Brasil, a americana Jenny Lewis não está nesta pelo dinheiro. Garante ganhar mais com a bissexta carreira de atriz do que com os discos lançados em carreira solo ou com a finada banda Rilo Kiley, sempre indo pelo indie pop. “Cantar me dá mais prazer, mas atuar me dá mais dinheiro. Como não faço nada no cinema há uns 15 anos, imagine minha conta bancária... Mas escolhi a arte. Fico tocando durante o dia, ouvindo música. É meio estranho não ter um trabalho”, relata Jenny ao G1, por telefone.

“Eu gostaria que tudo que eu cantasse fosse verdade. Mas não é. Eu queria ser tão interessante como sou nas minhas letras”, confessa. Jennifer Diane Lewis tem 38 anos e está em seu quarto trabalho solo, “The Voyager” (2014). Ela dublou a Ruby do desenho “Charlie Brown”. E atuou em filmes como “A vida em preto e branco” e em seriados. Pensa em virar diretora de filmes, mas sem pressa. Por enquanto, dirigiu o clipe de sua música “Just One Of The Guys”, com Anne Hathaway, Kristen Stewart e Brie Larson vestidas como homens.

No clipe aparece ao lado de mulheres, mas no estúdio teve ajuda de rapazes. O disco tem os cantores Beck e Ryan Adams entre os produtores. “Fiz uma música com Beck, nos tornamos amigos e fizemos turnê na Europa. O processo foi muito pé no chão. Trabalhar com Ryan foi o contrário. Vivemos algo engraçado e errático”, adjetiva.

Para Jenny, discos são “como coisas vivas”. “Eles refletem como você se sente e eu botei para fora um disco por ano por uma década”, recorda. “Este álbum veio em um período na minha vida pessoal que estava mal, com problemas e isso ajudou o processo... Foi uma necessidade eu me expressar. A música salvou a minha vida. Tocar as músicas na turnê agora é diferente. Não é a emoção do momento, é para relembrar o que já senti”.

Jenny nunca veio ao Brasil, mas conhece bem a música brasileira. Fala sobre ela antes mesmo de ser perguntada. “Sou fã de tropicália, mesmo não entendendo português, sei que eram subversivos”, explica. “Falavam de coisas políticas. Era parte de uma grande consciência. O som é pop, animado. Com minha música, sempre tento dizer algo mas sem deixar de ser pop”. É uma definição que tem tudo a ver com “The Voyager”, um disco com letras ácidas (às vezes deprimentes), mas sem deixar de lado a doçura.

Por Braulio Lorentz - G1, em São Paulo
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