DATA DA PUBLICAÇÃO 11/07/2008 | Cidade
Candidatos se comprometem a não usar muros para propaganda
A campanha eleitoral em Mauá será mais limpa, pelo menos no que se refere à pintura de muros. Quinta-feira, os quatro prefeituráveis se comprometeram a não utilizar este tipo de propaganda, mas com uma ressalva: desde que ninguém descumpra o combinado.
Nesta sexta-feira, presidentes dos partidos que integram as candidaturas se reunirão pela manhã, na Câmara, para selar o pacto. O Ministério Público também deve intermediar o acordo.
Apesar de os candidatos negarem, muitos muros no município já contavam com a expressão "reservado", o que indicava que seriam usados pelos políticos.
E mesmo que eles não cumpram o prometido, dificilmente haverá punição, já que não há lei no município que proíba a prática.
No Grande ABC, esse tipo de manifestação política é vetada, por meio de legislação municipal, em Santo André e São Bernardo, apesar de especialistas considerarem a medida inconstitucional.
Em 2004, o recurso foi um dos mais utilizados pelos candidatos a prefeito e a vereador em Mauá.
A pintura é considerada pelos prefeituráveis como uma das formas mais caras de divulgação das candidaturas durante a campanha.
"A gente tem que limpar depois. É um transtorno, inclusive para os proprietários. Há um consenso de que possamos entrar num acordo", diz o presidente municipal do PT, Hélcio da Silva.
O candidato Mateus Prado (Psol) também defende a proposta. "Para nós essa possibilidade é importante porque inibe o poder econômico das candidaturas. Desta forma, os gastos devem baixar. É uma vantagem para o nosso partido", afirma.
Chiquinho disse que, se todos aceitarem a proposta, também deixará de lado esse tipo de publicidade. "Vou conversar com minha coordenação e, se houver esse consenso, podemos adotar, sem problemas, essa medida".
Diniz Lopes (PSDB) disse que apresentou projeto de lei com esse objetivo na Câmara pouco antes do recesso. "Não sei se houve interesse dos governistas nessa proposta", disse o tucano. "E mesmo se alguém descumprir o acordo, não pintarei muros na cidade. Prefiro faixas."
Nesta sexta-feira, presidentes dos partidos que integram as candidaturas se reunirão pela manhã, na Câmara, para selar o pacto. O Ministério Público também deve intermediar o acordo.
Apesar de os candidatos negarem, muitos muros no município já contavam com a expressão "reservado", o que indicava que seriam usados pelos políticos.
E mesmo que eles não cumpram o prometido, dificilmente haverá punição, já que não há lei no município que proíba a prática.
No Grande ABC, esse tipo de manifestação política é vetada, por meio de legislação municipal, em Santo André e São Bernardo, apesar de especialistas considerarem a medida inconstitucional.
Em 2004, o recurso foi um dos mais utilizados pelos candidatos a prefeito e a vereador em Mauá.
A pintura é considerada pelos prefeituráveis como uma das formas mais caras de divulgação das candidaturas durante a campanha.
"A gente tem que limpar depois. É um transtorno, inclusive para os proprietários. Há um consenso de que possamos entrar num acordo", diz o presidente municipal do PT, Hélcio da Silva.
O candidato Mateus Prado (Psol) também defende a proposta. "Para nós essa possibilidade é importante porque inibe o poder econômico das candidaturas. Desta forma, os gastos devem baixar. É uma vantagem para o nosso partido", afirma.
Chiquinho disse que, se todos aceitarem a proposta, também deixará de lado esse tipo de publicidade. "Vou conversar com minha coordenação e, se houver esse consenso, podemos adotar, sem problemas, essa medida".
Diniz Lopes (PSDB) disse que apresentou projeto de lei com esse objetivo na Câmara pouco antes do recesso. "Não sei se houve interesse dos governistas nessa proposta", disse o tucano. "E mesmo se alguém descumprir o acordo, não pintarei muros na cidade. Prefiro faixas."
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