DATA DA PUBLICAÇÃO 30/04/2009 | Saúde e Ciência
Câncer de mama deve ser rastreado a partir dos 40, afirmam médicos
Especialistas ouvidos pela Folha dizem que o rastreamento do câncer de mama, ou seja, o exame nas mulheres que não têm necessariamente indicação médica, deveria ser feito a partir dos 40 anos, e não aos 50, como diz o Inca (Instituto Nacional de Câncer).
"Vários estudos mostram que muitos tumores agressivos acontecem entre os 40 e os 49 anos", diz Sérgio Simon, do hospital Albert Einstein. "O rastreamento deveria ser feito a partir dessa idade". Essa também é a opinião da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia).
Segundo nota divulgada ontem pelo Inca, todas as mulheres já têm direito à mamografia, desde que haja indicação médica. O texto afirma que a nova lei que prevê mamografia a partir dos 40 anos não se refere a rastreamento, que seguirá sendo feito só dos 50 aos 69 anos.
"Falta um estudo para ver como fazer a lei funcionar", acredita Ricardo Chagas, presidente da SBM. "O número de mamógrafos é suficiente, mas eles são subutilizados."
"Sou pessimista em relação a essa lei", diz Sérgio Simon. De acordo com ele, de nada adianta assegurar o direito à mamografia sem garantir as condições para o exame e para o tratamento, se necessário.
Na prática, há dificuldade para agendar o exame. "E a demora para cirurgia chega a meses."
Segundo a advogada Renata Vilhena Silva, membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SPA, a lei regulamenta um direito que já existia: o direito universal à saúde. "Se não conseguir o exame, a mulher pode acionar a Justiça."
"Vários estudos mostram que muitos tumores agressivos acontecem entre os 40 e os 49 anos", diz Sérgio Simon, do hospital Albert Einstein. "O rastreamento deveria ser feito a partir dessa idade". Essa também é a opinião da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia).
Segundo nota divulgada ontem pelo Inca, todas as mulheres já têm direito à mamografia, desde que haja indicação médica. O texto afirma que a nova lei que prevê mamografia a partir dos 40 anos não se refere a rastreamento, que seguirá sendo feito só dos 50 aos 69 anos.
"Falta um estudo para ver como fazer a lei funcionar", acredita Ricardo Chagas, presidente da SBM. "O número de mamógrafos é suficiente, mas eles são subutilizados."
"Sou pessimista em relação a essa lei", diz Sérgio Simon. De acordo com ele, de nada adianta assegurar o direito à mamografia sem garantir as condições para o exame e para o tratamento, se necessário.
Na prática, há dificuldade para agendar o exame. "E a demora para cirurgia chega a meses."
Segundo a advogada Renata Vilhena Silva, membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SPA, a lei regulamenta um direito que já existia: o direito universal à saúde. "Se não conseguir o exame, a mulher pode acionar a Justiça."
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