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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2008 | Esportes
Campeões olímpicos vão da glória à tragédia
Os casos dos grandes campeões olímpicos que não conseguiram escapar de um destino trágico são uma prova de que alcançar a glória nos Jogos nem sempre é sinônimo de uma vida cheia de reconhecimento, riqueza e felicidade.

Um dos casos mais relevantes é o do atleta negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro nos Jogos de Berlim-1936, diante de Adolf Hitler, que tinha planejado uma olimpíada que mostrasse ao mundo a superioridade da raça ariana.

Apesar de marcante e do caráter simbólico de sua atuação em um delicado momento que atravessava o mundo, Owens enfrentou em sua volta aos Estados Unidos problemas raciais e a falta de direitos civis para a população negra.

"Quando voltei de Berlim não podia viver onde desejava. Não fui convidado a dar a mão a Hitler, mas tampouco fui à Casa Branca para apertar a mão do presidente", explicou Owens, neto de escravos e falecido aos 66 anos de idade em 1980, vítima de um câncer no pulmão.

Mais trágica ainda foi a história de vinte integrantes da equipe olímpica polonesa, que morreram na Segunda Guerra Mundial, assim como a de 25 medalhistas alemães, entre eles o atleta Lutz Long, medalha de prata em Berlim, que morreu em 1943, durante a invasão aliada à Sicília.

A história de Owens e Lung é uma das mais emotivas dos Jogos, pela forte amizade que os uniu em plena vigência do nazismo e seu exemplo de esportividade e companheirismo na olimpíada realizada na capital alemã.

O destino quis que o neozelandês Jack Lovelock, campeão dos 1.500 metros em Berlim, sobrevivesse à Segunda Guerra Mundial, mas morreria oito dias antes de completar 40 anos, atropelado por um trem, ao sofrer uma vertigem em uma estação do metrô de Nova York.

O escocês Eric Liddell, medalha de ouro dos 400 metros em Paris-1924 e cuja história faz parte da 'oscarizada' película 'Carruagens de fogo', foi outro dos campeões que morreu jovem, aos 43 anos, em 1945, ao ser levado para um campo de concentração japonês na China, quando trabalhava como missionário na região.

Outros esportistas morreram de maneira estranha, como pugilista iraniano Gholam Reza Takhti, ouro em Melbourne-1956, encontrado morto em janeiro de 1968, aos 38 anos de idade.

Sua morte foi dada oficialmente como suicídio, mas há fortes suspeitas que tenha sido assassinado pela polícia secreta SAVAK, em represália às ações de Takhti contra o regime do Xá Reza Pahlavi.

Mais recentemente foi o caso do pugilista cazaque Bekzater Sattarkhanov, que morreu em 2000 numa estrada, poucos meses depois de ganhar o ouro nos Jogos de Sydney.

Seu pai, Seilkhan, garantiu publicamente que Sattarkhanov foi assassinado por questões financeiras. Seu filho não queria repartir o dinheiro que ganhou no torneio australiano.

Em 15 de julho de 2008, em pleno treinamento, morreu em conseqüência de uma crise cardíaca o húngaro Gyorgy Kolonics, bicampeão olímpico de canoagem (Atlanta-1996 e Sydney-2000) e uma medalha de bronze em 1996 e outra em Atenas-2004.

Kolonics, 36 anos, morreu enquanto se preparava para os Jogos Olímpicos de Pequim.

Por Diário Online - AFP
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