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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/07/2008 | Política
Campanha em Diadema terá carros e cavalos
Os candidatos a prefeito de Diadema escolheram modos diferentes de promoverem as campanhas. Mário Reali do PT comanda a tradicional carreata hoje, a partir das 10h, pelas ruas da cidade. Ricardo Yoshio (PMN) escolheu o mesmo tipo de transporte, a partir das 8h30, com saída da Avenida Ulysses Guimarães. Já o tucano José Augusto da Silva Ramos, na linha do ecologicamente correto, optará por uma cavalgada, com direito a charretes e bois, na primeira quinzena de agosto.

A coligação Diadema Quer Mais, que reúne o PT e mais 11 partidos, terá dois pontos de concentração, a partir das 8h30. Um sairá da avenida Afrânio Peixoto, na Vila Paulina, na região do Eldorado. O outro local será em frente à Papaiz, empresa localiza na Avenida Papaiz, no Jardim das Nações.

A carreata percorrerá a cidade inteira, sendo que uma parte virá da região Norte e a outra, do Sul. O encontro se dará nas ruas centrais. Reali, que ontem pela manhã participou de mutirão pelas ruas das Vilas Conceição e Socialista, região do Serraria, definiu o recurso da carreata como uma "costura da campanha nos bairros". Os 30 km² de área da cidade, segundo o petista, favorecem.

Embora tenha adotado a linha ‘paz e amor', o candidato tucano José Augusto não perdeu a oportunidade de criticar a iniciativa e disse não ser adepto de carreata. Para o tucano, a quantidade de carros em baixa velocidade e o buzinaço em nada contribuem para a poluição ambiental e sonora. "Tudo isso emite gás carbônico e provoca o aquecimento global. Cadê a visão ecológica do arquiteto urbanista", alfinetou o tucano, referindo-se à profissão do candidato petista.

No lugar de carros, o tucano colocará cavalos, bois e charretes. Com data ainda não definida pela coordenação da campanha do PSDB, a cavalgada sairá do bairro Eldorado e percorrerá vários pontos da cidade. A locação do transporte será dividida entre o Clube dos Cavaleiros de Diadema e o Clube de Muleiros de Santo Amaro.

Um dos coordenadores de campanha, ao ser questionado sobre a sujeira que os cavalos e bois poderão provocar nas ruas, afirmou que o "esterco serve para a planta porque é adubo. É vida".

Por Elaine Granconato - Especial para o Diário
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