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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/04/2015 | Saúde e Ciência
Campanha do HPV registra baixa adesão
Campanha do HPV registra baixa adesão Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Com baixa adesão, a vacinação contra o HPV (Papilomavírus Humano) começa a preocupar responsáveis pela Saúde do Grande ABC. A princípio, a imunização que protege contra o câncer de colo de útero teria terminado no dia 10, assim como a campanha nacional. Entretanto, com números abaixo do esperado, chegando em três municípios a menos da metade do público-alvo, a campanha foi estendida na região.

Diadema teve a menor adesão. Na cidade, há 20 mil meninas com idade entre 9 e 11 anos, mas a cobertura da primeira dose atingiu até o momento somente 15% desta população. Ao todo foram 3.074 meninas, sendo os maiores públicos adolescentes com 9 (33,5%) e 10 anos (33%). Em Santo André, a situação também é complicada. A campanha atingiu até semana passada somente 27,78% do público-alvo, número que corresponde a 3.772 meninas, entre 9 e 11 anos. A realidade é bem diferente da registrada no ano passado, quando o município imunizou 14.287 adolescentes de 11 a 13 anos na primeira fase, ou seja, 105,09% do público-alvo estimado (13.595).

A situação dos demais municípios não é diferente. Em Mauá, até o dia 10 foram aplicadas vacinas em 5.334 meninas, número que representa 50,56% da população na faixa etária da campanha, que é estimada em 10.550 pessoas.

Ribeirão Pires vacinou até ontem 46,39% (1.163 meninas), de total de 2.507. Em Rio Grande da Serra foram imunizadas até o momento 648 garotas. A meta para 2015 é de 1.216.

Já São Bernardo ficou perto de atingir o percentual desejado. O balanço da Vigilância Epidemiológica do município indica que 78,88% das meninas com 9 anos (4.229 crianças), 77,47% com 10 anos (4.329) e 41,56% com 11 anos (2.434) receberam a dose.

São Caetano foi a única cidade do Grande ABC que conseguiu atingir percentual esperado para a campanha. De acordo com a Secretaria de Saúde, no dia 17, o município bateu a meta esperada de 80% de adesão dentro da faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde.

Para o ginecologista do Hospital Christóvão da Gama Salomon Katz, a baixa adesão à campanha pode ser justificada pelo fato de que pais pensam estar estimulando a sexualidade das pré-adolescentes. Entretanto, ele ressalta a importância da conscientização sobre o assunto desde cedo. “Nesta idade (9 anos) muitas meninas e meninos já começam a se interessar pelo sexo. Por isso, é importante pais e escolas ressaltarem a necessidade de tomar a vacina e também sobre outros assuntos relacionados à prevenção.”

O HPV é altamente contagioso. A transmissão é feita por contato com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de contaminação é por meio de relação sexual, mas o vírus também pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto.

Para os pais que ainda não levaram suas filhas para tomar a vacina, a imunização continua nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todos os municípios da região.

Por Daniel Macário - Especial para o Diário
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