NOTÍCIA ANTERIOR
Brasil tem 415 mortes confirmadas por febre amarela
PRÓXIMA NOTÍCIA
Dormir tem função antioxidante, aponta estudo
DATA DA PUBLICAÇÃO 13/07/2018 | Saúde e Ciência
Campanha do governo foca pólio e sarampo
Campanha do governo foca pólio e sarampo  D 6 a 31 de agosto, em vez da já tradicional campanha de multivacinação, Brasil terá ação focada. Foto: EBC
D 6 a 31 de agosto, em vez da já tradicional campanha de multivacinação, Brasil terá ação focada. Foto: EBC
Diante do risco da volta de doenças contagiosas graves consideradas erradicadas no Brasil - como sarampo e poliomielite -, o Ministério da Saúde decidiu mudar a estratégia de imunização. Vai retomar procedimento bem-sucedido nos 1980 e 1990: as campanhas específicas.

Este ano, de 6 a 31 de agosto, em vez da já tradicional campanha de multivacinação, o Brasil terá uma ação mais focada, contra a pólio e o sarampo. O investimento do ministério nas campanhas deste ano já passa dos R$ 30 milhões. "As baixas coberturas vacinais, principalmente em crianças menores de 5 anos, acenderam uma luz vermelha no País", informou o ministério, diante da lista de 312 municípios que estão com cobertura abaixo de 50% para poliomielite, como adiantou o Estado. Há também o reaparecimento de casos de sarampo em cinco Estados e em países vizinhos.

Em 2017, todas as vacinas oferecidas gratuitamente ficaram abaixo da meta de 95% preconizada pela Organização Mundial de Saúde para o controle de doenças infecciosas. Em 2011, por exemplo, as coberturas para pólio e sarampo - consideradas graves - eram de 100%.

Oferta

Segundo o Ministério da Saúde e Biomanguinhos (principal fabricante das vacinas) não há problemas na produção nem na oferta dos imunizantes. Para a campanha deste ano, por exemplo, já estão disponíveis 15,5 milhões de doses da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e outras 11 milhões da pólio. Em Rondônia, por exemplo, o surto de casos de sarampo fez o governo antecipar a campanha de vacinação, que começou esta semana.

O problema, dizem autoridades e especialistas, não é a produção. "Quando doenças estão erradicadas, com elas vai o medo e a percepção do risco", diz a pediatra Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. "Os pais das crianças de hoje nunca viram sarampo ou pólio; eles mesmos foram vacinados na infância."

Para Pedro Bernardo, da Interfarma (que reúne laboratórios privados de produção de vacinas), médicos e farmácias deveriam entrar mais nas campanhas. "E os planos de saúde deveriam cuidar dos beneficiários, focando na prevenção." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Estadão Conteúdo - Diário Online
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Saúde e Ciência
20/09/2018 | Campanha contra sarampo e poliomielite segue na região
19/09/2018 | É melhor dormir com ou sem meias?
19/09/2018 | Forma de andar mostra os vícios de postura
As mais lidas de Saúde e Ciência
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.