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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2018 | Saúde e Ciência
Campanha de vacinação contra gripe será ampliada para adultos com mais de 50 anos e crianças em SP
Campanha de vacinação contra gripe será ampliada para adultos com mais de 50 anos e crianças em SP Vacina contra gripe (Foto: Reprodução/TV Globo)
Vacina contra gripe (Foto: Reprodução/TV Globo)
Baixa procura por imunização de grávidas preocupa Secretaria da Saúde.

Dois novos grupos serão incluídos na campanha de vacinação contra a gripe em todo o estado de São Paulo, informou a Secretaria da Saúde. A partir desta segunda-feira (25), poderão tomar a vacina adultos entre 50 e 59 anos e crianças com idade entre 5 e 9 anos, além dos grupos prioritários.

Poderão ser imunizados:

Crianças de 6 meses a cinco anos;
Crianças de cinco a nove anos;
Adultos entre 50 a 59 anos;
Idosos (com mais de 60 anos);
Trabalhadores da saúde;
Gestantes;
Puérperas (mulheres que estão amamentando);
Professores das redes pública e privada;
Indígenas;
Pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas);
Profissionais do sistema prisional
Pessoas com doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza.

A contraindicação da vacina é para quem tem alergia severa a ovo.

Para tomar a vacina é necessário levar um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Quem tem doenças crônicas deve levar a receita da medicação que usa com data dos últimos seis meses.

Mudança

A decisão de incluir crianças com mais de cinco anos e adultos com mais de 50 foi tomada pelo Ministério da Saúde, que repassou a ordem para a Secretaria Estadual da Saúde.

A diretora técnica da Divisão de Imunização da pasta, Helena Sato, explica que é a primeira vez que o ministério cria estes dois novos grupos. “São dois grupos que a influenza pode evoluir para complicações, como pneumonia ou uma internação hospitalar”, explicou a diretora.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que não tem mais estoque de vacina. Todas as doses já foram distribuídas para as cidades.

Estado

A cobertura de vacinação dos atuais grupos prioritários preocupa a Secretaria Estadual da Saúde. A meta é vacinar 90% da população, mas até agora apenas 75% procuraram a vacina.

No estado, ainda é preciso vacinar cerca de 1,6 milhão de pessoas. O alerta na reta final da campanha é para crianças e grávidas, que ainda apresentam cobertura vacinal de 52% e 54%, respectivamente.

Para Sato, as pessoas não tomam a vacina porque têm medo de ficarem resfriadas e porque acreditam que não é necessário tomar a dose todos os anos.

Ela explica que a vacina não causa resfriado, porque o vírus da doença é diferente do da gripe, e que é preciso imunizar anualmente porque é o tempo que dura a proteção.

Ela lembra que a composição da vacina também pode mudar dependendo do tipo do vírus que está circulando.

“A baixa adesão preocupa. Gripe não é um simples resfriado e temos três vírus que circulam, e os três são contemplados na vacina”, explica a diretora.

A vacina desse ano tem a possibilidade de proteger contra três tipos de vírus da gripe: o Influenza A, nas variações H1N1 e H3N2 e influenza B. Para o ministério, o acréscimo da proteção contra o H3N2 acontece após a infecção de 47 mil pessoas no hemisfério norte, em janeiro, mas no Brasil, segundo Carla Domingues, coordenadora-geral do programa de imunização do ministério, “não há nenhuma evidência que teremos uma circulação forte do H3N2”.

Capital

Na capital, o índice de cobertura da vacina está um pouco abaixo da do estado. De acordo com o último balanço da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado na quarta-feira (13), a cobertura vacinal esté em 66,2%. A meta é atingir 90% dos grupos prioritários.

A adesão mais baixa é das gestantes. A população é de 131.880 grávidas, e foram aplicadas pouco mais de 54 mil doses (o que corresponde a 43,5% da cobertura).

O segundo grupo com a cobertura mais baixa é de crianças com idade entre seis meses e cinco anos. A cobertura vacinal está em 44,8%.

A campanha de vacinação dos grupos prioritários termina na sexta-feira (22) e está disponível em todas as unidades de saúde da capital.

Casos e óbitos de gripe

Neste ano, no estado. foram notificados 458 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 71 mortes. No ano passado, foram 1.021 casos, com 200 óbitos.

Já na capital foram confirmados 347 casos de SRAG em 2018. Não foi informado o número de mortes. Em todo ano de 2017, foram confirmados 402 casos, sendo que 38 casos evoluíram para óbito.

Por Roberta Giacomoni, G1, São Paulo
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