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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2014 | Política
Campanha de Dilma em São Paulo pode ser a pior em 20 anos
A campanha à reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em São Paulo, corre risco de ser a pior em 20 anos do PT. Sob a coordenação do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), na esfera estadual, a petista tem atualmente 26% das intenções de voto, conforme pesquisa Datafolha, divulgada quarta-feira. Em 1994, à época em sua segunda corrida presidencial da história, o PT, com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, alcançou 22,84%.

Nas quatro eleições seguintes, o partido foi, gradativamente, minimizando o discurso radical e iniciando abertura de seu arco de alianças. Com essa transformação, obteve desempenho superior à média atual adquirida por Dilma no maior colégio eleitoral do País. Em 2010, sua primeira disputa por cargo eletivo, a presidente angariou 8,7 milhões de votos em território paulista, o que representou 37,31%, com Edinho Silva na coordenação.

A petista aparece 14 pontos percentuais atrás da principal adversária, a ex-senadora Marina Silva (PSB). Diante deste panorama, o PT intensificará campanha em São Paulo, onde Dilma lidera com folga ranking de rejeição. A postulante governista é criticada por 42% dos entrevistados, segundo o Datafolha.

No páreo de 2006, mesmo com o peso do escândalo do Mensalão e do episódio frustrado da compra do dossiê tucano colocados na campanha, Lula conquistou 8 milhões de sufrágios, compreendendo 36,76% dos votos. Paulo Frateschi liderou a empreitada, na oportunidade. O atual governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), ficou em primeiro, com 54,18%.

Em 2002, pleito que marcou a primeira vitória petista ao Palácio do Planalto, Lula ficou à frente na eleição, feito inédito na trajetória da legenda. Com mudança de perfil, depois de três derrotas consecutivas, o maior líder do petismo atingiu 46,11%, com 9,1 milhões de votos no Estado, número que simbolizou cenário favorável do PT. Na oportunidade, ele venceu Serra, que conquistou 28,52%.

Quatro anos antes, em 1998, na primeira disputa com possibilidade de reeleição, Lula teve 28,84% (4,6 milhões de votos), perdendo para o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 59,89%.

O mais baixo percentual obtido pela sigla se deu justamente quando debutou no panorama nacional, em 1989. Em um cenário com outros 21 nomes, sendo três fortes de São Paulo, Lula alcançou 16,75%. Devido ao elevado número de candidatos, Fernando Collor, então no PRN, primeiro da lista, ficou com 23,42%.

Por Fábio Martins - Diário do Grande ABC
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