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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/07/2013 | Geral
Caminhoneiros cobram de Alckmin redução do pedágio
Caminhoneiros cobram de Alckmin redução do pedágio Via Anchieta bloqueada no km 23. Foto: Adonis Guerra
Via Anchieta bloqueada no km 23. Foto: Adonis Guerra
Manifestação interditou totalmente Anchieta até às 20h30

Os caminhoneiros do ABCD, Baixada Santista e outras regiões do Estado travaram as principais rodovias de São Paulo, incluindo a Anchieta, nesta segunda-feira (01/07). O movimento, iniciado de madrugada, prosseguiu durante todo o dia, entrou pela noite e a rodovia só foi liberada por volta de 20h50.

No fim da tarde desta segunda, os caminhoneiros que estavam à frente do protesto liberaram carros de carga pequenos, como vans, furgões e peruas para tráfego. Uma via de cada pista da Anchieta foi liberada no início da tarde para carros de passeio, carros oficiais e ônibus. O mesmo não ocorreu com caminhões de grande porte e carretas.

A manifestação começou por volta das 6h, e gerou forte impacto no trânsito ao longo de todo o dia. Os caminhoneiros pedem suspensão da cobrança do eixo suspenso no pedágio – que passaria a valer nesta segunda –, a redução do preço dos pedágios e do diesel, além de segurança.

Eixo - A cobrança do eixo suspenso foi uma das medidas anunciadas pelo governo do Estado na semana passada. Em função das manifestações do último mês, o governador Geraldo Alckmin decidiu não reajustar o valor dos pedágios, que deveriam ocorrer neste mês. Para cobrir a perda das concessionárias, o governador optou por outra cobrança, essa afetando apenas trabalhadores do setor de cargas.

Ou seja, o carreteiro que trafega com o caminhão vazio, com um ou dois eixos erguidos e, consequentemente, sem tocar o asfalto da rodovia, teria de pagar duas vezes o valor de pedágio. Na Anchieta, o gasto do carreteiro que seria de R$ 63,10 dobraria, se o Estado mantiver a cobrança.

“Nos pedágios federais essa cobrança existe, mas o preço é justo. Quem precisa descer a Serra é assaltado. Se a cobrança não for retirada, vai ser embutida no preço da carga, e volta para o consumidor. O governador acha que o povo é burro”, afirmou o carreteiro de São Bernardo Agenor Ferreira de Souza Filho, que está à frente da paralisação.

Artesp - Prevista para esta segunda, a cobrança foi adiada, de acordo com a Artesp, agência responsável por fiscalizar as concessões de rodovias no Estado.

Em nota, a Artesp afirma que foram feitas discussões com os sindicatos a respeito da cobrança. “A paralisação ocorrida hoje não é apoiada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região e nem pela União Nacional dos Caminhoneiros.”

Os caminhoneiros afirmam que se organizaram espontaneamente através de rádio e redes sociais há duas semanas, e que só deixarão as rodovias quando a intenção do governo do Estado for revogada.

Por ABCD Maior - Redação
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