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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/03/2013 | Setecidades
Câmera em sala de aula gera polêmica
Câmera em sala de aula gera polêmica Foto: Divulgação - Diário Online
Foto: Divulgação - Diário Online
A instalação de câmeras nas cerca de 26 salas de aula da EE Dr. Celso Gama, na Vila Assunção, em Santo André, causa polêmica entre a comunidade escolar. Alunos e professores contestam o monitoramento adotado no início do ano letivo por se sentirem vigiados durante a execução das tarefas do dia a dia e, dessa forma, sem privacidade.

Apesar de ter passado pelo conselho de escola e causado divisão de opiniões, a medida fere a liberdade de trabalho assegurada pela Constituição Federal, segundo o professor de Geografia da escola há 21 anos Edgar Fernandes Neto, 60 anos. O caso foi levado à regional de Santo André da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e será encaminhado ao MP (Ministério Público). "Entendemos que a atitude não condiz com a vontade de toda a comunidade e já há entendimento de juízes de outros Estados de que a medida é ilegal", destaca o coordenador da entidade Alexandre Ferraz.

De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, não há lei que proíba a presença de câmeras dentro das salas de aula. Os equipamentos foram instalados, segundo a Pasta, para aprimorar a segurança dos alunos e as imagens são arquivadas e ficam disponíveis para consulta, caso necessário.

Para os estudantes, o principal problema é a perda da privacidade durante a aula, além da necessidade de aproveitar melhor a verba da APM (Associação de Pais e Mestres) em melhorias como reparos de lâmpadas queimadas e vidros quebrados. Quanto a isso, o Estado informou que a unidade está em obras, com investimento de R$ 78 mil. As intervenções incluem desde revisão elétrica até reforma da zeladoria, com previsão de conclusão para o próximo mês.

TEMPO INTEGRAL

Outro tema que está tirando o sono dos estudantes é a possibilidade de a escola aderir ao Programa de Ensino em Tempo Integral do Estado a partir de 2014. Com isso, haveria a transferência dos alunos do Ensino Médio para outras escolas, tendo em vista que o local abrigaria apenas o Ensino Fundamental. No entanto, a proposta não foi aprovada pelo conselho de escola.

"A direção mandou carta para os pais informando sobre a adesão ao programa de tempo integral e ficamos com medo de ter de mudar de escola no próximo ano", explica um dos estudantes do 1º ano do Ensino Médio e integrante do Grêmio Estudantil, que não quis se identificar. A Secretaria da Educação do Estado destacou que as escolas pré-selecionadas estão sendo consultadas neste momento, portanto não há nada definido.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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