NOTÍCIA ANTERIOR
Médicos alertam para as doenças típicas do verão
PRÓXIMA NOTÍCIA
Homem morre após bater carro contra poste em Santo André
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2008 | Setecidades
Camelôs surgem quando fiscais somem
Depois das 18h, algumas ruas do Centro de Santo André não parecem os mesmos lugares para quem olhou nove horas antes. É no início da noite que os camelôs – a maioria não cadastrada pela Prefeitura – conseguem atuar sem a marcação cerrada da fiscalização.

O problema é que o atrito já não se restringe mais ao contato com os fiscais. O embate dos marreteiros, agora, ocorre também com os pedestres. DVDs, CDs, perfumes, artesanato, brinquedos, comida, roupas, bijuterias e outros produtos formam um imenso tapete sobre a calçada do ABC Plaza Shopping, na Avenida Industrial, um dos pontos mais críticos da região central.

Aqueles que não armam mesas ou tabuleiros estendem seus mostruários no chão. A passagem fica tomada desde o cruzamento da Rua Itambé até a entrada do estacionamento do shopping center, o que equivale a pelo menos 40 metros de obstáculos.

“Não sou contra as pessoas que querem trabalhar, mas tem noite que fica insuportável, não tem condição nenhuma de passar”, diz a estudante Maísa Lopes, 22 anos, moradora de Mauá. Para o analista de sistemas Eduardo Gomes Correa, 30 anos, de Santo André, o jeito é andar pela calçada do lado oposto ao centro de compras. “As pessoas não têm espaço para caminhar, vão se trombando para não tropeçar nas mercadorias”, conta.

Sem condições - O supervisor do comércio informal da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), Carlos Martins, diz que não há condições de manter uma fiscalização permanente e admite que as inspeções vem sendo insuficientes. O horário oficial de trabalho dos fiscais é das 9h às 18h.

“De vez em quando temos operações após às 18h, mas não é sempre, pois implica em hora extra de funcionário, acionamento da Polícia Militar e da Guarda Municipal”, explica Martins. Ele acredita que após a transferência dos camelôs cadastrados para o bulevar será mais fácil fiscalizar os irregulares.

“Estou aqui me arriscando, pois esses dias de chuva me prejudicaram”, disse ontem um vendedor de artesanato, o único em frente ao shopping no horário das 16h.

Outro ponto problemático é a calçada que faz frente com a estação da CPTM. À noite, o lugar é tomado principalmente por vendedores de alimentos.

Bulevar para camelôs da cidade será entregue em 60 dias

O bulevar que concentrará 133 vendedores ambulantes cadastrados de Santo André começará a funcionar em 60 dias, afirmam os responsáveis pela obra. Originalmente, o empreendimento deveria ter sido entregue no final do ano passado, no entanto, os camelôs reinvidicaram quiosques feitos com material diferente do proposto pela Prefeitura.

O pedido de mudança atrasou o cronograma, de acordo com o diretor-assistente do Departamento de Vias Públicas da cidade, Romildo Kamura. As barracas, que seriam construídas com fibra de vidro, serão feitas de chapa metálica.

“Tivemos de fazer outra licitação por conta da mudança”, explica Kamura. “Como o projeto é importante, não quisemos demorar nessa questão do tipo de material. Decidimos substituir logo para que eles possam ir o mais rápido possível para o local.”

O bulevar fica entre a Rua Itambé e a Avenida Industrial, justamente os pontos onde a concentração de marreteiros é intensa à noite atualmente. O investimento do município foi de R$ 2 milhões.

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.