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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/01/2008 | Cultura
Camelôs já têm "Meu Nome Não é Johnny"
Meu Nome Não é Johnny é a nova sensação do mercado pirata de DVDs. A exemplo do que aconteceu com o filme Tropa de Elite, de José Padilha, o longa estrelado por Selton Mello e dirigido por Mauro Lima ganhou as ruas e já pode ser encontrado no Centro de Santo André a R$ 5. No Rio, cópias estão à venda por R$ 10. O longa-metragem, que já levou mais de 1,2 milhão de pessoas ao cinema, permanece em cartaz na região e em São Paulo.

Ontem, no Centro de Santo André, ambulantes vendiam cópias do filme sem grande alarde. Um deles disse que a procura tem sido boa, mas que, diante da má qualidade da versão pirata, muitos desistiam de comprar. “É zoado pra caramba, dá até para ver umas cabeças no cinema. Eu nem recomendo”, alertava outro vendedor.

“Tropa de Elite vendeu muito mais”, comentava um dos ambulantes. Quem se dispunha a comprar o DVD pirata de Meu Nome Não é Johnny encontrava poucas cópias nas ruas. “Acho que é porque o filme ainda está no cinema”, apostava uma ambulante.

Rio
Apesar dos cuidados tomados pela produção do longa para evitar que a história de Tropa de Elite se repetisse, a versão pirata de Meu Nome Não é Johnny chegou às ruas cariocas há pouco mais de uma semana.

Pela péssima qualidade da imagem, está claro que as cópias partiram de uma filmagem feita num cinema, diz a produtora do filme, Mariza Leão. “Às vezes cortam a cabeça, mostram a cortina... é dantesco”, afirma. “Não é como no Tropa de Elite, que teve o pirata tirado de uma cópia do laboratório, com qualidade de som e de imagens bem razoáveis. Acho que dessa vez o boca a boca negativo vai fazer com que as pessoas não comprem.”

Nas ruas, os camelôs fazem seu marketing: “Não é daqueles com imagem malfeita, não. O filme foi baixado na internet. Se der problema, você pode voltar aqui. Estou no mesmo ponto todos os dias”, garantiu um ambulante na última segunda-feira. “É tão bom quanto o Tropa de Elite. Vale a pena conferir!”, um outro anunciava, logo adiante. Um terceiro vendedor, em cuja banca Johnny estava lado a lado com Will Smith, astro de Eu sou a Lenda (que estreou no dia 18), contou que as vendas não estão tão boas quanto as da época do “lançamento” pirata do filme de José Padilha (ocorrido antes de ele chegar à telona). “Está cedo para saber, porque o Tropa vendeu durante muito tempo. Esse é produto novo.”

Internet
A trama que tem como personagem central o traficante de classe média João Estrella também está disponível para download ilegal na internet. Trata-se, mais uma vez, de uma reprodução tosca, feita num cinema. Ao próprio site que oferece o serviço, usuários enviaram reclamações. “‘Pô’, o filme ‘tá’ inteiro com uma data. Assim não dá. Tira todo o prazer de assistir ao filme. Ainda que tenha o prazer da transgressão”, escreveu um internauta.

Já prevendo que o filme seria pirateado, a produção providenciou marcas d’água para todas as cópias feitas. Teve DVD que saiu da produtora com guarda-costas, para que não caísse em mãos erradas. “O sentimento que dá é de estar sendo lesada. A pirataria ofende o cinema. É absolutamente frustrante ver um rascunho malfeito do que você fez”, desabafou Mariza Leão.

Pelo jeito, não é o que pensa o suposto pirateador do filme. Na cópia que o Diário teve acesso, um rapaz aparece segurando notas de dinheiro e diz: “Pirataria não é crime, é um meio de sobrevivência”.

Por Luis Felipe Soares - Especial para o Diário
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