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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/05/2013 | Cidade
Câmara quer resposta de Paulo Eugenio
Vereadores de Mauá vão cobrar esclarecimentos ao secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), a respeito da falha no sistema de bilhetagem eletrônica no transporte público municipal, que resultou em repasse indevido de R$ 6,8 milhões às empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon. O parlamentar Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB) deve apresentar o requerimento de informações já na próxima sessão e conta com apoio de colegas da Casa.

A iniciativa partiu do bloco PTdoB e PTB (com quatro vereadores), que momentos antes da apreciação da ordem do dia reuniu-se para debater o tema. Em seguida, ficou decidido que Betão puxaria o assunto no plenário. "Não consegui entender por que um dia a Prefeitura de Mauá cobrava R$ 6,8 milhões das empresas e no outro parece que elas são inocentes. Quero entender o que acontece", argumentou.

O questionamento do vereador ocorreu após Paulo Eugenio afirmar que o Paço cobrará o montante das duas operadoras de transporte, uma vez que o repasse foi feito a partir da compra do cartão DaHora e não da sua utilização, conforme contrato entre as partes. Ainda segundo o petista, a PK9, responsável pela implantação do sistema de bilhetagem eletrônica, não é culpada pela falha, e sim a Prefeitura, quando estava na tutela do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT).

Depois de levantar o assunto, Betão ganhou apoio de outros parlamentares, que também decidiram cobrar explicações de Paulo Eugenio a respeito do caso. O vereador Professor Betinho (PSDC) chegou a sugerir a paralisação dos trabalhos da PK9 até que tudo esteja esclarecido no Parlamento.

Betão não deve ganhar grande adesão de outros vereadores apenas se o requerimento sugerir a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). A maioria dos integrantes do Legislativo acredita não haver informações concretas para abertura de investigação mais incisiva. O presidente da Câmara, Paulo Suares (PT), propôs que o requerimento solicite antes uma cópia da auditoria realizada pelo Paço sobre o imbróglio.

Manoel Lopes (DEM) afirmou que recomendará a Betão adicionar outras indagações no requerimento. Entre elas se a PK9 tem atribuição legal de gerenciar o dinheiro da compra do cartão DaHora. O democrata discorreu que pretende solicitar cópia do ofício em que o Executivo autoriza a PK9 a administrar o sistema, além do contrato da terceirizada com as operadoras.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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