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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/05/2016 | Cidade
Câmara de Santo André questiona contratos com a Eicon; Mauá ignora
 Câmara de Santo André questiona contratos com a Eicon; Mauá ignora Foto: Montagem/DGABC
Foto: Montagem/DGABC
Provocaram reações distintas nas Câmaras os vínculos contratuais das prefeituras de Santo André, chefiada por Carlos Grana (PT), e de Mauá, administrada por Donisete Braga (PT), com a Eicon Controles Inteligentes de Negócios Ltda, que possui no quadro de sócios Luiz Alberto Rodrigues, protagonista do primeiro caso de escândalo do PT, na década de 1990.

Enquanto que em Santo André o elo foi formalmente questionado por um dos líderes da ala contrária à gestão de Grana, Ailton Lima (SD), em Mauá, o fato sequer foi debatido pelos rivais políticos de Donisete. Articuladores da oposição mauaense, Edgard Grecco (PSDB) e Betinho da Dragões (PR) justificaram “não ter aprofundado discussão ainda”.

Ailton Lima assegurou que o requerimento, protocolado no decorrer da sessão, foi elaborado com o objetivo de evidenciar o acordo. “O que pedimos foi o máximo de informações, referentes a valores, termos do contrato e os editais vencidos pela empresa. Com as informações, vamos analisar. Havendo indícios podemos propor até abertura de CPI”, pontuou.

No domingo, o Diário publicou reportagem revelando que as três gestões petistas na região (incluindo a de São Bernardo, gerida por Luiz Marinho) têm contratos milionários com a Eicon, que realiza serviço para a implantação de informatização do sistema tributário e implementação de ações de incremento da receita. O vínculo já registrou R$ 48,6 milhões em pagamentos feitos pelas administrações petistas. Em São Bernardo, o acordo foi estabelecido em 2009, enquanto que nas demais cidades o convênio foi assinado em 2013.

O executivo Luiz Alberto Rodrigues ganhou notoriedade quando era dono da CPEM Consultoria Para Empresas e Municípios Ltda, hoje desativada. Na ocasião, a empresa se tornou alvo de denúncia interna de caixa dois do PT após comprovada série de acordos sem licitação com governos petistas. O episódio trouxe enorme repercussão negativa à cúpula petista, refletindo também sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na época era presidente nacional de honra do petismo.

Por Fábio Martins e Leandro Baldini - Diário do Grande ABC
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