DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2012 | Política
Câmara de Santo André gasta R$ 711 mil com 630 mil selos
Câmara de Santo André gasta R$ 711 mil com selos e R$ 3 milhões com cartuchos. Foto: Luciano Vicioni
Vereadores têm maior cota de correspondências do ABCD; gastos com cartuchos somarão mais R$ 3 milhões
A Câmara de Santo André acaba de renovar um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para a prestação de serviços. Pelo período de mais 12 meses, a empresa receberá R$ 711,2 mil relativos a 630 mil correspondências. Cada vereador na cidade tem direito a 30 mil selos por ano, a maior cota dos sete Legislativos do ABCD.
Em São Bernardo, por exemplo, onde há 765 mil moradores, contra 674 mil de Santo André, os 21 vereadores têm direito a 24 mil selos por ano. Em Diadema, a cota é de 12 mil por vereador, enquanto em Mauá é de 3,6 mil e São Caetano, 2,1 mil. Em Ribeirão, não existe cota, mas o parlamentar que tiver necessidade de enviar correspondência, procura a Presidência da Casa para solicitar tal prestação de serviço. Em Rio Grande da Serra, o vereador tem de gastar do próprio salário, caso queira utilizar os serviços dos Correios.
O vereador Paulinho Serra (PSDB) acha que a forma de administrar o Legislativo de Santo André está ultrapassada. “Defendo que cada vereador tenha uma verba de gabinete e gaste como achar melhor. Com isso, os gastos da Câmara seriam reduzidos. Eu, por exemplo, utilizo bastante os Correios. Faço três prestações de contas do mandato por ano e envio 60 mil correspondências, ou seja, 30 mil selos pago com recursos próprios. No entanto, a cota de xerox eu nem utilizo”, afirmou.
O líder da bancada petista, vereador Jairinho Bafile, o Jairinho do PT, também acha que a cota de selos não é suficiente. “Por ano, gasto entre 8 mil e 9 mil selos a mais. Pago do meu próprio bolso. É necessário que as informações do mandato cheguem até os moradores. São requerimentos, indicações e abaixo-assinado que precisamos prestar contas, dar uma satisfação à população”, afirmou.
Quanto à forma de administrar as despesas, Jairinho afirmou que os vereadores precisam sentar para pensar algo para o próximo mandato. Cada vereador tem uma prioridade. Por isso, qualquer adequação tem de ser feita em conjunto”, disse.
Cartuchos – A Câmara contratou as empresas TR2 Comércio e Serviços, Port Distribuidora de Informática e Golden Distribuidora para a aquisição de cartuchos e cabeças de impressão. Os gastos somarão R$ 3, 1 milhões no ano.
O presidente da Câmara, José de Araújo (PMDB), foi procurado, mas até o fechamento da reportagem não deu retorno para se posicionar sobre o assunto.
A Câmara de Santo André acaba de renovar um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para a prestação de serviços. Pelo período de mais 12 meses, a empresa receberá R$ 711,2 mil relativos a 630 mil correspondências. Cada vereador na cidade tem direito a 30 mil selos por ano, a maior cota dos sete Legislativos do ABCD.
Em São Bernardo, por exemplo, onde há 765 mil moradores, contra 674 mil de Santo André, os 21 vereadores têm direito a 24 mil selos por ano. Em Diadema, a cota é de 12 mil por vereador, enquanto em Mauá é de 3,6 mil e São Caetano, 2,1 mil. Em Ribeirão, não existe cota, mas o parlamentar que tiver necessidade de enviar correspondência, procura a Presidência da Casa para solicitar tal prestação de serviço. Em Rio Grande da Serra, o vereador tem de gastar do próprio salário, caso queira utilizar os serviços dos Correios.
O vereador Paulinho Serra (PSDB) acha que a forma de administrar o Legislativo de Santo André está ultrapassada. “Defendo que cada vereador tenha uma verba de gabinete e gaste como achar melhor. Com isso, os gastos da Câmara seriam reduzidos. Eu, por exemplo, utilizo bastante os Correios. Faço três prestações de contas do mandato por ano e envio 60 mil correspondências, ou seja, 30 mil selos pago com recursos próprios. No entanto, a cota de xerox eu nem utilizo”, afirmou.
O líder da bancada petista, vereador Jairinho Bafile, o Jairinho do PT, também acha que a cota de selos não é suficiente. “Por ano, gasto entre 8 mil e 9 mil selos a mais. Pago do meu próprio bolso. É necessário que as informações do mandato cheguem até os moradores. São requerimentos, indicações e abaixo-assinado que precisamos prestar contas, dar uma satisfação à população”, afirmou.
Quanto à forma de administrar as despesas, Jairinho afirmou que os vereadores precisam sentar para pensar algo para o próximo mandato. Cada vereador tem uma prioridade. Por isso, qualquer adequação tem de ser feita em conjunto”, disse.
Cartuchos – A Câmara contratou as empresas TR2 Comércio e Serviços, Port Distribuidora de Informática e Golden Distribuidora para a aquisição de cartuchos e cabeças de impressão. Os gastos somarão R$ 3, 1 milhões no ano.
O presidente da Câmara, José de Araújo (PMDB), foi procurado, mas até o fechamento da reportagem não deu retorno para se posicionar sobre o assunto.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda