DATA DA PUBLICAÇÃO 05/01/2008 | Cidade
Câmara de Mauá votará as contas de Oswaldo Dias em fevereiro
A Câmara de Mauá começará o ano legislativo com um item polêmico na pauta da primeira sessão: a votação das contas de 2004 do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT). A volta do recesso está marcada para o dia 7 de fevereiro, um dia após a Quarta-Feira de Cinzas.
Desde setembro, os parlamentares de Mauá têm protelado a votação – já foram quatro adiamentos –, dando como justificativa o fato de o petista ter a chance de se explicar na Câmara.
Mas, sem resposta, o presidente Alberto Betão Pereira Justino (PSB) disse que o Legislativo “perdeu a paciência” com Oswaldo. “Nós já esperamos muito tempo e ele sequer nos deu uma satisfação. Isso é uma falta de respeito com a Câmara e vamos colocar em pauta as contas na primeira sessão do ano”, disse.
O socialista confirmou que há um acordo entre os governistas para que os números de 2004 de Oswaldo sejam rejeitados, o que poderia tornar o petista – que disputará a Prefeitura em outubro – inelegível. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) já havia emitido parecer pela rejeição.
“O TCE já fez a análise técnica. Agora nossa votação será de fato política. Dessa forma, vamos trabalhar para rejeitar as contas do Oswaldo”, admitiu. O superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e homem-forte do prefeito Leonel Damo (PV), Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), foi quem articulou para que a base aliada rejeitasse os números do ex-prefeito.
Sobre a possibilidade a Câmara tirar o petista do páreo municipal, Betão foi mais contido: “Isso quem decide é a Justiça ou o próprio PT. Não é problema nosso.”
Sem documentos - Oswaldo negou que tenha adiado a apresentação de sua defesa. “Nós fizemos um documentos pedindo informações sobre esse período para a Prefeitura. Eles vivem dizendo que os dados já estão disponíveis, mas quando chegamos lá eles dizem que está no gabinete do prefeito. Assim não tenho como me defender”, disse.
Caso o presidente da Câmara de fato coloque as contas de Oswaldo na Ordem do Dia da primeira sessão, o petista irá pedir que a bancada do partido interceda em seu favor, solictando mais prazo.
“O que eu pediu aos vereadores foi um tempo de 30 dias a partir do momento em que receber os documentos da Prefeitura para apresentar minha defesa. Sem essas informações, o prazo não pode ser contado”, argumentou.
Desde setembro, os parlamentares de Mauá têm protelado a votação – já foram quatro adiamentos –, dando como justificativa o fato de o petista ter a chance de se explicar na Câmara.
Mas, sem resposta, o presidente Alberto Betão Pereira Justino (PSB) disse que o Legislativo “perdeu a paciência” com Oswaldo. “Nós já esperamos muito tempo e ele sequer nos deu uma satisfação. Isso é uma falta de respeito com a Câmara e vamos colocar em pauta as contas na primeira sessão do ano”, disse.
O socialista confirmou que há um acordo entre os governistas para que os números de 2004 de Oswaldo sejam rejeitados, o que poderia tornar o petista – que disputará a Prefeitura em outubro – inelegível. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) já havia emitido parecer pela rejeição.
“O TCE já fez a análise técnica. Agora nossa votação será de fato política. Dessa forma, vamos trabalhar para rejeitar as contas do Oswaldo”, admitiu. O superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e homem-forte do prefeito Leonel Damo (PV), Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), foi quem articulou para que a base aliada rejeitasse os números do ex-prefeito.
Sobre a possibilidade a Câmara tirar o petista do páreo municipal, Betão foi mais contido: “Isso quem decide é a Justiça ou o próprio PT. Não é problema nosso.”
Sem documentos - Oswaldo negou que tenha adiado a apresentação de sua defesa. “Nós fizemos um documentos pedindo informações sobre esse período para a Prefeitura. Eles vivem dizendo que os dados já estão disponíveis, mas quando chegamos lá eles dizem que está no gabinete do prefeito. Assim não tenho como me defender”, disse.
Caso o presidente da Câmara de fato coloque as contas de Oswaldo na Ordem do Dia da primeira sessão, o petista irá pedir que a bancada do partido interceda em seu favor, solictando mais prazo.
“O que eu pediu aos vereadores foi um tempo de 30 dias a partir do momento em que receber os documentos da Prefeitura para apresentar minha defesa. Sem essas informações, o prazo não pode ser contado”, argumentou.
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