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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2016 | Cidade
Câmara de Mauá suspende convênio para os servidores
Câmara de Mauá suspende convênio para os servidores Foto: Anderson Silva/DGABC
Foto: Anderson Silva/DGABC
Sem dinheiro, a Câmara de Mauá suspendeu o convênio médico dos servidores da Casa, sob contrato com a Santa Casa de Misericórdia da cidade. A medida afeta cerca de 500 funcionários públicos e dependentes cobertos pelo plano.

Após meses de impasse, o presidente do Legislativo, Marcelo Oliveira (PT), assinou em dezembro acordo com a Santa Casa para oferecer assistência médica aos colaboradores. Aceitou pagar R$ 385 por vida, o que, num valor global, envolve R$ 1,79 milhão (segundo o Portal da Transparência da Casa).

O comunicado da suspensão do contrato foi divulgado aos gabinetes na quinta-feira. Assinado pelo diretor-geral da Casa, Matheus Sant’Anna, o ofício alega que a decisão foi tomada pelos problemas financeiros.

“Considerando a informação dos departamentos administrativo e financeiro desta Casa sobre a situação financeira desta edilidade, cenário esse propiciado pela notória crise econômica do País. Considerando ainda a necessidade imperiosa de tomarmos medidas corretivas urgentes, informamos que o contrato de convênio médico oferecido pela empresa Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Mauá está suspenso até segunda ordem desde o dia 1º de novembro (terça-feira). Contamos com a compreensão de todos”, pede Sant’Anna, no comunicado.

O Diário apurou que o duodécimo – parcela de repasse mensal da Prefeitura para a Câmara – tem sofrido atraso constante. Ainda conforme informações extraoficiais, o setor financeiro da Casa teme fechar o ano no vermelho, o que pode impactar diretamente no futuro político de Marcelo – contas rejeitadas de Câmara costumam ser pedra no sapato de políticos para fugir da Lei da Ficha Limpa.

O Orçamento do Legislativo de Mauá é de R$ 29,8 milhões. O da Prefeitura está em R$ 1,2 bilhão, mas o governo de Donisete Braga (PT) tem enfrentado queda de arrecadação e dificuldade de pagamento de fornecedores. Ele encerra seu mandato no dia 31 de dezembro.

Oficialmente, a Câmara mauaense negou qualquer problema em relação ao repasse do Paço para o Legislativo. “Não há previsão de deficit”, informou a Casa, por nota. O Parlamento também rechaçou que servidores ficarão prejudicados pela medida. “O funcionário poderá custear o valor do convênio.”

DESCOBERTO
A suspensão do contrato resgata o fantasma aos colaboradores da Casa sobre ficar sem convênio médico. No ano passado, os servidores públicos ficaram descobertos de plano de Saúde entre junho e dezembro. Marcelo batia o pé pela redução dos custos, mas nenhuma empresa se mostrava interessada em apresentar proposta com as quantias estipuladas pelo petista. Segundo previsão do Legislativo, o acordo tende a ser retomado em janeiro.

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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