DATA DA PUBLICAÇÃO 08/10/2013 | Cidade
Câmara de Mauá quer criar Comissão da Verdade
Wagner Rubinelli: comissão especial vai apurar crimes da ditadura em Mauá. Foto: Rodrigo Pinto
Trata-se do 2º grupo a ser criado no ABCD; em Diadema já está em andamento apuração coordenada pela vereador Lilian Cabrera (PT)
A Câmara de Mauá deve criar uma espécie de Comissão da Verdade para apurar as violações aos direitos humanos cometidas pela ditadura civil- militar (1964-1985) contra moradores da cidade que se organizaram em grupos de resistência ao período ditatorial. A iniciativa deve ser apresentada, na sessão desta terça-feira (08/10), pelo vereador Wagner Rubinelli (PT). “Mauá teve um papel muito importante ao combate à ditadura. Temos de apurar e resgatar essa memória para que crimes hediondos como os praticados pela ditadura não voltem a ocorrer”, disse Rubinelli.
A ideia do petista é estabelecer esse trabalho por meio de uma Comissão Especial a ser composta por três vereadores. Rubinelli diz que o inicio da apuração deverá começar por depoimentos de ex-presos políticos da cidade. A ideia é subsidiar as investigações da Comissão da Verdade Rubens Paiva, instalada na Assembleia Legislativa, além da Comissão da Verdade criada pela Câmara Federal. Trata-se da segunda iniciativa a ser crida oficialmente no ABCD. Em agosto último a Câmara de Diadema iniciou as investigações, a partir de projeto da vereadora Lilian Cabrera (PT), com apoio de ex-presos políticos do município como Derly de Carvalho, 73 anos. São Bernardo, por iniciativa do vereador José Ferreira de Souza (PT), e a Câmara de Santo André, também devem apurar a repressão na Região.
Um dos principais grupos de combate à ditadura com atuação no ABCD foi a AP (Ação Popular), à época integrada por intelectuais, operários e estudantes oriundos de alas progressistas da Igreja Católica. Há também a resistência conhecida dos sindicatos e da classe trabalhadora, que foram fortemente perseguidos e sufocados pelos agentes da repressão. O vereador Wagner Rubinelli iniciou esse processo de memória política em Mauá ao conseguir aprovar na Câmara, com sanção do prefeito Donisete Braga (PT), projeto de lei que viabiliza alterações de vias públicas que trazem nomes de generais da ditadura. A proposta dá a oportunidade para qualquer cidadão, com apoio da comunidade, requerer a mudança de nomes de avenidas, que foram batizadas no período ditatorial como, por exemplo, Marechal Castelo Branco, primeiro militar a assumir o comando do regime de exceção, em 1964.
A Câmara de Mauá deve criar uma espécie de Comissão da Verdade para apurar as violações aos direitos humanos cometidas pela ditadura civil- militar (1964-1985) contra moradores da cidade que se organizaram em grupos de resistência ao período ditatorial. A iniciativa deve ser apresentada, na sessão desta terça-feira (08/10), pelo vereador Wagner Rubinelli (PT). “Mauá teve um papel muito importante ao combate à ditadura. Temos de apurar e resgatar essa memória para que crimes hediondos como os praticados pela ditadura não voltem a ocorrer”, disse Rubinelli.
A ideia do petista é estabelecer esse trabalho por meio de uma Comissão Especial a ser composta por três vereadores. Rubinelli diz que o inicio da apuração deverá começar por depoimentos de ex-presos políticos da cidade. A ideia é subsidiar as investigações da Comissão da Verdade Rubens Paiva, instalada na Assembleia Legislativa, além da Comissão da Verdade criada pela Câmara Federal. Trata-se da segunda iniciativa a ser crida oficialmente no ABCD. Em agosto último a Câmara de Diadema iniciou as investigações, a partir de projeto da vereadora Lilian Cabrera (PT), com apoio de ex-presos políticos do município como Derly de Carvalho, 73 anos. São Bernardo, por iniciativa do vereador José Ferreira de Souza (PT), e a Câmara de Santo André, também devem apurar a repressão na Região.
Um dos principais grupos de combate à ditadura com atuação no ABCD foi a AP (Ação Popular), à época integrada por intelectuais, operários e estudantes oriundos de alas progressistas da Igreja Católica. Há também a resistência conhecida dos sindicatos e da classe trabalhadora, que foram fortemente perseguidos e sufocados pelos agentes da repressão. O vereador Wagner Rubinelli iniciou esse processo de memória política em Mauá ao conseguir aprovar na Câmara, com sanção do prefeito Donisete Braga (PT), projeto de lei que viabiliza alterações de vias públicas que trazem nomes de generais da ditadura. A proposta dá a oportunidade para qualquer cidadão, com apoio da comunidade, requerer a mudança de nomes de avenidas, que foram batizadas no período ditatorial como, por exemplo, Marechal Castelo Branco, primeiro militar a assumir o comando do regime de exceção, em 1964.
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