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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/08/2007 | Política
Câmara de Mauá pode votar contas de Oswaldo só em janeiro
A Câmara de Mauá aumentou o prazo – de 90 para 180 dias – para analisar as contas de 2004 do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT). Dessa forma, o relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que julgou irregulares as contas do petista, poderá ir a plenário somente em janeiro, a apenas nove meses das eleições municipais.

Caso os vereadores mantenham o parecer do TCE – que deverá ser a tendência, a pedido do governo –, Oswaldo poderá ficar inelegível e, com isso, fora do páreo em 2008. O ex-prefeito é pré-candidato do PT. Sua saída pode facilitar o caminho do prefeito Leonel Damo (PV), que disputará a reeleição.

Análise
O presidente Alberto Betão Pereira Justino (PSB) assegura que a decisão de ampliar o prazo não teve cunho político. “Foi necessário para que a gente tivesse mais tempo para analisar as contas. Não trabalhamos com prazo eleitoral”, diz o socialista, que é da base de sustentação de Damo no Legislativo.

O documento chegou às mãos de Betão no dia 7 de julho. O prazo inicial venceria em 7 de outubro. Com a mudança, o parecer agora pode ser votado até a primeira semana de 2008. Mas, para que isso ocorra, será necessário que o presidente convoque sessão extraordinária, já que em janeiro os vereadores estarão em recesso.

Integrante da Comissão de Finanças e relator do processo na Câmara, o vereador Lourival Lolô Rodrigues Fargiani (PDT) não acredita que as contas de Oswaldo sejam aprovadas no Legislativo. “Acho muito difícil. Não acredito que nos convença votar a favor dele.”

=> Petista foi convidado a dar esclarecimentos aos vereadores

Lolô diz que Oswaldo Dias terá oportunidade de apresentar sua defesa aos parlamentares. Para isso, convidou o petista a dar esclarecimentos.

“Vamos dar um prazo de 10 dias para que ele venha apresentar seus argumentos. Ele não vai poder dizer que não teve oportunidade de se defender”, diz o pedetista. Lolô quer concluir o relatório em menos de um mês. “Estará pronto para ir a plenário. Agora, o dia da votação caberá ao presidente.”

Oswaldo diz que ainda não recebeu o convite, mas deverá comparecer ao Legislativo. “Vou tentar convencer os vereadores de que não cometi nenhuma irregularidade”, diz o petista.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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