DATA DA PUBLICAÇÃO 14/05/2008 | Cidade
Câmara de Mauá aprova lei que dá nome ao Paço
O Paço Municipal de Mauá passará a se chamar ‘Prefeito Edgar Grecco', exatamente o mesmo nome do vereador do PDT, que disputará um novo mandato em outubro. O parlamentar é filho do ex-chefe do Executivo.
Terça-feira, a Câmara aprovou em primeira discussão o projeto de lei do vereador Lourival Lolô Rodrigues Fargiani - também do PDT -, que dá ao Paço o nome do comandante da Prefeitura entre 1963 e 1965, cassado pela ditadura militar e que morreu em 2003. A proposta original previa apenas o nome - sem identificar o cargo -, o que poderia dar conotação eleitoral na medida. Por conta disso, ele apresentará, na próxima sessão, uma emenda acrescentando a palavra ‘Prefeito'. Já há um consenso para que seja aprovado desta maneira.
Desde 1976, o prédio da Prefeitura se chama Irineu Evangelista de Souza, mas o argumento dos governistas é de que o novo nome seria para todo o complexo do Paço, que inclui a Câmara e o Fórum, além da Prefeitura.
Lolô disse que há nenhuma conotação eleitoral na homenagem. "Para não dar esse problema, nós discutimos, na bancada de sustentação, a apresentação de uma emenda colocando a palavra ‘Prefeito', para desvincular do nome do filho. É uma homenagem ao patrono de uma família que tem uma história na política de Mauá". O filho de Edgar, José Carlos Grecco, também foi prefeito de Mauá, entre 1993 e 1996.
Edgar Grecco Filho também não acredita que a medida possa lhe trazer benefícios eleitorais. "Não existe isso. Independentemente de ser um ano eleitoral, considero uma justa homenagem. Não há motivo de confusão, apesar de eu ter o mesmo nome de meu pai", disse o parlamentar. "Sei que o momento poderia dar essa impressão, mas essa questão sequer foi cogitada pelo Lolô", garantiu Edgar.
O articulador político da Prefeitura na Câmara, José Francisco Jacinto (PSB), não vê conflito na medida. "Pode ser que algumas pessoas confundam, mas essa emenda vai esclarecer isso. Quanto ao uso eleitoreiro dessa questão, não acredito nisso."
O projeto original foi aprovado pela Comissão de Finanças da Câmara, mas a Comissão de Justiça emitiu parecer pela rejeição. A decisão foi assinada pelos três integrantes: Eugênio Rufino (PTB), Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB) e Manoel Lopes (DEM). "Na verdade, foi um mal-entendido. Nós achamos que o fato do prédio da Prefeitura já ter um nome inviabilizaria este projeto. Mas depois entendemos que a proposta do Lolô se referia a todo o complexo. Desta forma. decidimos mudar o posicionamento no plenário", explicou o líder do governo.
O presidente da Câmara, Alberto Betão Pereira Justino (PSB), disse que o momento para aprovação não é adequado. "Acho que poderia ter sido discutido em outra ocasião. Mesmo assim, entendo ser justa a denominação."
Mesmo tendo votado a favor, Diniz Lopes (PSDB) disse não concordar com o projeto. "O momento não é oportuno. Não haveria necessidade de dar nome ao Paço, já que o prédio da Prefeitura já tem. Além disso, acho que o Fórum deveria ter sido consultado, já que ele está localizado no mesmo complexo", disse.
Terça-feira, a Câmara aprovou em primeira discussão o projeto de lei do vereador Lourival Lolô Rodrigues Fargiani - também do PDT -, que dá ao Paço o nome do comandante da Prefeitura entre 1963 e 1965, cassado pela ditadura militar e que morreu em 2003. A proposta original previa apenas o nome - sem identificar o cargo -, o que poderia dar conotação eleitoral na medida. Por conta disso, ele apresentará, na próxima sessão, uma emenda acrescentando a palavra ‘Prefeito'. Já há um consenso para que seja aprovado desta maneira.
Desde 1976, o prédio da Prefeitura se chama Irineu Evangelista de Souza, mas o argumento dos governistas é de que o novo nome seria para todo o complexo do Paço, que inclui a Câmara e o Fórum, além da Prefeitura.
Lolô disse que há nenhuma conotação eleitoral na homenagem. "Para não dar esse problema, nós discutimos, na bancada de sustentação, a apresentação de uma emenda colocando a palavra ‘Prefeito', para desvincular do nome do filho. É uma homenagem ao patrono de uma família que tem uma história na política de Mauá". O filho de Edgar, José Carlos Grecco, também foi prefeito de Mauá, entre 1993 e 1996.
Edgar Grecco Filho também não acredita que a medida possa lhe trazer benefícios eleitorais. "Não existe isso. Independentemente de ser um ano eleitoral, considero uma justa homenagem. Não há motivo de confusão, apesar de eu ter o mesmo nome de meu pai", disse o parlamentar. "Sei que o momento poderia dar essa impressão, mas essa questão sequer foi cogitada pelo Lolô", garantiu Edgar.
O articulador político da Prefeitura na Câmara, José Francisco Jacinto (PSB), não vê conflito na medida. "Pode ser que algumas pessoas confundam, mas essa emenda vai esclarecer isso. Quanto ao uso eleitoreiro dessa questão, não acredito nisso."
O projeto original foi aprovado pela Comissão de Finanças da Câmara, mas a Comissão de Justiça emitiu parecer pela rejeição. A decisão foi assinada pelos três integrantes: Eugênio Rufino (PTB), Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB) e Manoel Lopes (DEM). "Na verdade, foi um mal-entendido. Nós achamos que o fato do prédio da Prefeitura já ter um nome inviabilizaria este projeto. Mas depois entendemos que a proposta do Lolô se referia a todo o complexo. Desta forma. decidimos mudar o posicionamento no plenário", explicou o líder do governo.
O presidente da Câmara, Alberto Betão Pereira Justino (PSB), disse que o momento para aprovação não é adequado. "Acho que poderia ter sido discutido em outra ocasião. Mesmo assim, entendo ser justa a denominação."
Mesmo tendo votado a favor, Diniz Lopes (PSDB) disse não concordar com o projeto. "O momento não é oportuno. Não haveria necessidade de dar nome ao Paço, já que o prédio da Prefeitura já tem. Além disso, acho que o Fórum deveria ter sido consultado, já que ele está localizado no mesmo complexo", disse.
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