DATA DA PUBLICAÇÃO 19/01/2014 | Cidade
Câmara de Mauá aperta o cerco a servidores fantasmas
Foto: Nario Barbosa/DGABC
A Câmara de Mauá apertou o cerco para evitar ocorrência de funcionários fantasmas. A administração da Casa intensificou a fiscalização com registro de pontos dos comissionados e prepara a instalação de sistema eletrônico para controlar a entrada e saída de servidores.
As ações da administração do Parlamento teriam sido motivadas por orientação do MP (Ministério Público), que apura a possível existência de comissionados que estariam recebendo salários sem trabalhar. Entretanto, o presidente do Legislativo, Paulo Suares (PT), negou que essa tenha sido a motivação e disse que o investimento em pontos eletrônicos é fruto de uma decisão administrativa dele.
“O Ministério Público pediu para confirmar a existência de alguns funcionários. Não fizeram nenhuma exigência e também não fizeram nenhuma citação sobre o controle de ponto. Estão fazendo o trabalho deles, que é de orientar, e cabe a nós fazer o que é certo”, argumentou Suares.
Desde o começo do ano, os funcionários passaram a ter que assinar diariamente o registro manual de ponto no ato de início e término do expediente. Foram disponibilizadas na recepção da Casa folhas individuais com identificação pelos nomes dos servidores para garantir que a determinação seja cumprida ao longo do cotidiano.
Antes da investigação do MP, o registro era feito com critérios menos rígidos. Apenas era exigido que os servidores entregassem a comprovação do registro de seus horários ao longo da semana. A ficha completa poderia ser assinada num só dia, ao fim da semana.
MODERNIZAÇÃO
Para evitar desorganização, a Câmara já comprou os relógios para registro de ponto dos servidores e deve implantar um sistema de reconhecimento por impressões digitais. “Adquirimos os relógios e estamos só aguardando o departamento de pessoal terminar de fazer todos os testes e, se estiver tudo em ordem, vamos colocar em funcionamento em breve”, explicou o petista. A administração da Casa, entretanto, não definiu data para colocar, de fato, o novo equipamento em funcionamento.
Ao todo, a Câmara mauaense tem 268 servidores com carga de 40 horas semanais. Desse montante, 203 são cargos comissionados. Cada um dos 23 vereadores pode nomear até oito funcionários para atuarem internamente em seus gabinetes.
A folha de pagamento do funcionalismo do Legislativo de Mauá representa a maior fonte de gastos, o que gira em torno de 70% do Orçamento total. Para este ano, o Executivo estipulou repasse de R$ 25,9 milhões para custear a estrutura do Parlamento.
As ações da administração do Parlamento teriam sido motivadas por orientação do MP (Ministério Público), que apura a possível existência de comissionados que estariam recebendo salários sem trabalhar. Entretanto, o presidente do Legislativo, Paulo Suares (PT), negou que essa tenha sido a motivação e disse que o investimento em pontos eletrônicos é fruto de uma decisão administrativa dele.
“O Ministério Público pediu para confirmar a existência de alguns funcionários. Não fizeram nenhuma exigência e também não fizeram nenhuma citação sobre o controle de ponto. Estão fazendo o trabalho deles, que é de orientar, e cabe a nós fazer o que é certo”, argumentou Suares.
Desde o começo do ano, os funcionários passaram a ter que assinar diariamente o registro manual de ponto no ato de início e término do expediente. Foram disponibilizadas na recepção da Casa folhas individuais com identificação pelos nomes dos servidores para garantir que a determinação seja cumprida ao longo do cotidiano.
Antes da investigação do MP, o registro era feito com critérios menos rígidos. Apenas era exigido que os servidores entregassem a comprovação do registro de seus horários ao longo da semana. A ficha completa poderia ser assinada num só dia, ao fim da semana.
MODERNIZAÇÃO
Para evitar desorganização, a Câmara já comprou os relógios para registro de ponto dos servidores e deve implantar um sistema de reconhecimento por impressões digitais. “Adquirimos os relógios e estamos só aguardando o departamento de pessoal terminar de fazer todos os testes e, se estiver tudo em ordem, vamos colocar em funcionamento em breve”, explicou o petista. A administração da Casa, entretanto, não definiu data para colocar, de fato, o novo equipamento em funcionamento.
Ao todo, a Câmara mauaense tem 268 servidores com carga de 40 horas semanais. Desse montante, 203 são cargos comissionados. Cada um dos 23 vereadores pode nomear até oito funcionários para atuarem internamente em seus gabinetes.
A folha de pagamento do funcionalismo do Legislativo de Mauá representa a maior fonte de gastos, o que gira em torno de 70% do Orçamento total. Para este ano, o Executivo estipulou repasse de R$ 25,9 milhões para custear a estrutura do Parlamento.
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