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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/03/2017 | Cidade
Câmara de Mauá admite fornecedora denunciada
Câmara de Mauá admite fornecedora denunciada Foto: Anderson Silva/DGABC
Foto: Anderson Silva/DGABC
A Câmara de Mauá realizou concorrência para escolha da empresa que fornecerá cartões de vale-refeição para os servidores do Legislativo pelo período de 12 meses e no valor de R$ 1,5 milhão. A vencedora foi a Green Card, empresa denunciada por suspeita de fraudes na prefeitura de Alvorada, no Rio Grande do Sul.

O caso ocorreu em julho de 2014, quando a Polícia Civil gaúcha realizou a Operação Alvorazes, que resultou em 14 mandados de busca e apreensão contra a Green Card, o Banrisul e servidores públicos municipais.

O MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) acatou ação civil por improbidade administrativa em 2015. No entanto, o processo sofreu embargos e o recurso apresentado pelo MP-RS, no início deste ano, aguarda julgamento. A ação contra Green Card, Banrisul e uma ex-servidora da cidade de Alvorada tem o valor total de R$ 466,9 mil.

O inquérito aberto pela polícia acusou funcionários públicos de emitir vales, por meio de cartão ou tíquetes em papel, em nome de colaboradores inativos. Os produtos comprados com o benefício eram revendidos e o dinheiro, dividido entre os servidores envolvidos. A investigação teve início após um servidor público descobrir que a prefeitura havia emitido vales em seu nome, mesmo estando cedido a uma autarquia estadual.

De acordo com o MP-RS, a participação da Green Card no esquema estaria vinculada à omissão na verificação dos cadastros de servidores que poderiam ou não receber os benefícios.

Sediada em Porto Alegre, a Green Card substituirá a Alelo e, mesmo antes de assumir a prestação do serviço em Mauá, já causa reclamações por parte de servidores da Câmara. A alegação é que a rede atendida pela empresa gaúcha é menor do que era oferecida anteriormente.

Procurada pelo Diário, a Green Card informou, por meio de nota, que possui contratos de credenciamento com mais de 50 estabelecimentos no município. O edital prevê que sejam disponibilizados no mínimo 50 pontos.

Sobre o processo movido pelo MP-RS, a empresa comunicou que nenhum diretor foi denunciado e que pediu o arquivamento do processo.

Já a Câmara de Mauá, gerida por Admir Jacomussi (PRP), afirmou que o contrato atual, com a Alelo, chegou ao fim após o período de 60 meses e que nenhuma empresa apresentou recursos contra o certame. Depois da assinatura do contrato, que deve ocorrer na segunda-feira, a implantação do novo sistema deve levar duas semanas.

Por Humberto Domiciano - Diário do Grande ABC
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