DATA DA PUBLICAÇÃO 02/05/2018 | Cidade
Câmara de Mauá adia votação para contas de Donisete Braga
Na Sessão Ordinária realizada na última terça-feira (24), o processo de votação para as contas do ex-prefeito Donisete Braga (Ex-PT e atual Pros) tornou-se uma disputa. Pela terceira vez a câmara adiou a votação referente ao exercício de 2015.
As contas foram aprovadas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) e, caso o parlamento rejeite o parecer da corte, o ex-prefeito pode se deparar com algumas barreiras na justiça para sua candidatura a Deputado Federal.
Donisete esteve presente na sessão para tentar um possível convencimento de vereadores. Alguns, ex-integrantes de sua base aliada durante o mandato no comando da Prefeitura de Mauá, entre 2013 e 2016.
Porém, em nenhum momento o clima pareceu favorável a Donisete, visto que o atual Pros é oposição ao Prefeito Municipal, Atila Jacomussi (PSB), e o que corria nos bastidores era a informação de que o parecer do TCE seria rejeitado naquela sessão.
Fora este boatos, outras duas informações rondavam a votação. Segundo informações de funcionários, Atila não teria se manifestado sobre as contas de Donisete e o pré-candidato a Deputado Federal, José Carlos Orosco Júnior (PDT) teria participação informal, pedindo para parlamentares aliados rejeitá-las no plenário.
Donisete encontrava-se apreensivo dentro de uma das salas quando Betinho Dragões (PR) pediu a paralisação dos trabalhos por cerca de 10 minutos e todos os parlamentares se dirigiram para a sala onde estava o ex-prefeito. Após algum tempo de conversa e o retorno ao plenário, a maioria optou por adiar, novamente, a votação da matéria por duas sessões – equivalente a duas semanas. Assim, a a discussão volta à pauta dia oito de maio.
Orosco nega interferência na votação
No momento da votação, Orosco se encontrava no litoral sul paulista, em ritmo de pré-campanha. Assim, negou interferência no Legislativo, apesar de não ter poupado críticas ao seu concorrente e defender a rejeição das contas, fazendo alusão ao episódio de denúncias de superfaturamento na copra de merenda escolar, na gestão de Donisete:
“Natural [os boatos de interferência], vamos disputar a mesma vaga na Câmara dos Deputados, mas não tenho influência sobre os vereadores, nem para aprovar e nem para rejeitar. Acho que as contas de Donisete deveriam ser rejeitadas desde o primeiro ano de governo, pelas falcatruas com a merenda”
Orosco ainda colocou em cheque a troca de empresas que fornecem serviço de transporte no município de Mauá:
“Se fosse vereador, olharia também a questão do transporte público, quando ele [Donisete] tirou uma empresa [Leblon Transporte de Passageiros] e colocou outra [Suzantur] de forma suspeita”
– Concluiu.
As contas foram aprovadas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) e, caso o parlamento rejeite o parecer da corte, o ex-prefeito pode se deparar com algumas barreiras na justiça para sua candidatura a Deputado Federal.
Donisete esteve presente na sessão para tentar um possível convencimento de vereadores. Alguns, ex-integrantes de sua base aliada durante o mandato no comando da Prefeitura de Mauá, entre 2013 e 2016.
Porém, em nenhum momento o clima pareceu favorável a Donisete, visto que o atual Pros é oposição ao Prefeito Municipal, Atila Jacomussi (PSB), e o que corria nos bastidores era a informação de que o parecer do TCE seria rejeitado naquela sessão.
Fora este boatos, outras duas informações rondavam a votação. Segundo informações de funcionários, Atila não teria se manifestado sobre as contas de Donisete e o pré-candidato a Deputado Federal, José Carlos Orosco Júnior (PDT) teria participação informal, pedindo para parlamentares aliados rejeitá-las no plenário.
Donisete encontrava-se apreensivo dentro de uma das salas quando Betinho Dragões (PR) pediu a paralisação dos trabalhos por cerca de 10 minutos e todos os parlamentares se dirigiram para a sala onde estava o ex-prefeito. Após algum tempo de conversa e o retorno ao plenário, a maioria optou por adiar, novamente, a votação da matéria por duas sessões – equivalente a duas semanas. Assim, a a discussão volta à pauta dia oito de maio.
Orosco nega interferência na votação
No momento da votação, Orosco se encontrava no litoral sul paulista, em ritmo de pré-campanha. Assim, negou interferência no Legislativo, apesar de não ter poupado críticas ao seu concorrente e defender a rejeição das contas, fazendo alusão ao episódio de denúncias de superfaturamento na copra de merenda escolar, na gestão de Donisete:
“Natural [os boatos de interferência], vamos disputar a mesma vaga na Câmara dos Deputados, mas não tenho influência sobre os vereadores, nem para aprovar e nem para rejeitar. Acho que as contas de Donisete deveriam ser rejeitadas desde o primeiro ano de governo, pelas falcatruas com a merenda”
Orosco ainda colocou em cheque a troca de empresas que fornecem serviço de transporte no município de Mauá:
“Se fosse vereador, olharia também a questão do transporte público, quando ele [Donisete] tirou uma empresa [Leblon Transporte de Passageiros] e colocou outra [Suzantur] de forma suspeita”
– Concluiu.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda