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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2013 | Cidade
Câmara cobra esclarecimentos sobre parceria da Fama
O presidente da Câmara de Mauá, Paulo Suares (PT), colocará em votação na próxima semana requerimento elaborado pela Comissão de Justiça questionando se a Fama (Faculdade de Mauá), mantida pelo Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza, foi vendida a outra instituição de ensino.

No documento, há a orientação de encaminhar o caso para o Ministério Público Federal e ao Ministério da Educação. Existe suspeita de que a fundação foi adquirida pela Uniesp, que, por sua vez, confirma parceria, mas nega compra da instituição.

A suspeita de alienação da Fama ocorreu no ano passado, após alunos reclamarem de valores considerados, segundo eles, abusivos na cobrança das mensalidades. O presidente da Casa à época, Rogério Santana (PT), solicitou explicações da instituição, mas agora foi pego de surpresa ao desconhecer a atual administração da faculdade.

“Eles (Fama) se colocam como totalmente independentes do município. Mas há uma lei que exige cumprimento de cláusulas. Qualquer processo que não siga o previsto não será válido. Por isso, questionamos como fizeram a alteração da direção da Fama sem anuência da Prefeitura e da Câmara, com outra universidade por trás”, disse o petista.

Presidente da Comissão de Justiça, Wagner Rubinelli (PT), porém, salientou que a Fama não é obrigada a ter aval do poder público de Mauá em caso de alienação, mas deve informar tanto à Prefeitura como à Câmara situações dessa natureza. Segundo o petista, o cenário carece de esclarecimentos, mas o Parlamento é desprovido de dispositivos de apuração mais incisiva e orienta que haja investigação externa.

“Existe uma suspeita que a Fama foi vendida para Uniesp. Para verificar se a Uniesp adquiriu ou não a Fama, pediremos ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Educação que passem a investigar Mauá.”

Se dúvidas sobre o destino da Fama pairam no Parlamento, a situação parece não ser diferente na Prefeitura. O prefeito Donisete Braga (PT) admitiu buscar informações sobre as atuais condições administrativas da instituição. “Soube que a Uniesp estava fazendo operação com a Fama, mas não sei que tipo de negócio foi concretizado. Pretendo verificar se na lei a Fama tinha autonomia para fazer o negócio.”

Por nota, a Uniesp refuta a aquisição da Fama, dizendo que existe apenas parceria entre as instituições. Afirma ainda que a diretora da faculdade, Carolina Sanchez, pertence aos quadros da Fama há cinco anos e a nomeação dela foi avisada ao poder público.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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