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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2011 | Economia
Call centers vão criar 120 mil vagas até o fim do ano
Assim como o resto da economia, o mercado de telemarketing está aquecido. A previsão é de abrir 120 mil novas vagas neste ano, segundo levantamento da ABT (Associação Brasileira de Telesserviços).

No total, 10 mil vagas em média vão ser criadas todo mês, ou 2.240 por semana. A previsão é 10% maior do que no ano passado.

A área já reúne mais de 1,2 milhão de trabalhadores em todo o país. A profissão exige, em geral, ter ensino médio e boas noções de português, matemática e informática.

Os operadores costumam ganhar R$ 545 (um salário mínimo), mas recebem bônus de acordo com os clientes atendidos. O ganho final pode chegar a R$ 1.200.

A jornada de trabalho foi reduzida - antes, eram oito horas diárias; agora, são seis. Durante esse período, os operadores têm direito a dois intervalos de 10 minutos para descansar, e outro maior, de 20. No resto do tempo, eles ligam ou atendem clientes via telefone.

Como é a profissão

Há vários níveis de chefia em uma central de telemarketing. O operador é a base desse sistema, e acima dele está o coordenador e depois o supervisor – em algumas empresas a hierarquia dos dois cargos é invertida. Acima dos três está o gerente, cujo salário chega a R$ 5.000.

A maioria dos serviços de call centers é financeiro, portanto, é importante que o operador tenha boas noções de matemática. Como ele também vai precisar se comunicar com os clientes, é necessário ter bom português e ter desenvoltura.

Conhecimentos básicos de informática também são importantes, para acessar a ficha dos clientes no computador, por exemplo

O mercado é mais receptivo às mulheres - são 960 mil operadoras, 80% do quadro nessa área, de 1,2 milhão de funcionários. Trabalhadores com apenas o ensino médio também são maioria; apenas 26% possuem curso superior.

Mais de 540 mil operadores de telemarketing - 45% do total - são jovens em busca do primeiro emprego.

Todos os históricos profissionais

O presidente da ABT, Jarbas Nogueira, destaca que há vagas sobrando para todo tipo de passado profissional e faixas de idade variadas.

- Há empresas que necessitam de pessoas mais jovens, outras atrás de gente mais experiente, e outras que trabalham apenas com atendentes bilíngues, por exemplo.

O Sudeste concentra a maioria das empresas de call center, principalmente no eixo Rio – São Paulo, onde estão 65% das companhias do setor.

A maior parte dos atendentes está justamente na terra da garoa. São Paulo tem pelo menos 400 mil operadores de telemarketing em atuação.

Dificuldades

Stan Braz, presidente-executivo do Sintelmark, o sindicato paulista das empresas de telemarketing, diz que há muita dificuldade de contratação, mesmo com o grande número de vagas.

Boa parte dos candidatos não tem preparo para as vagas - erra muito o português e a matemática. Para Braz, o governo precisa intervir.

- O governo tem que incentivar a educação, para que o profissional consiga chegar ao mercado de trabalho melhor preparado.

Por R7 - Agência Estado
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