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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2009 | Economia
Call centers podem gerar 900 mil vagas
O setor de telesserviços manteve em 2008 seu ritmo normal de crescimento, de 10% ao ano. Segundo dados da ABT (Associação Brasileira de Telesserviços), o faturamento das empresas de call center no País (somente por parte das empresas do setor que operam como terceirizadas ) foi de R$ 5,5 bilhões. A previsão da entidade é de que até o final de 2009 o setor ultrapasse a marca de 900 mil empregos diretos.

Este ano se iniciou com, aproximadamente, 850 mil empregos diretos. Mas, se considerarmos também os empregos indiretos que são criados, contabilizando as pessoas que trabalham para as empresas que prestam algum tipo de serviço ou que comercializam produtos para as empresas do setor, já são mais de um milhão de empregados.

"Desde a privatização das teles o setor vem se desenvolvendo e tem se fortalecido cada vez mais. Tanto que, no ano passado, os reflexos provocados pela crise econômica mundial não foram sentidos pelas empresas do setor. Ao contrário, as empresas tiveram inclusive que investir ainda mais nos negócios, para se adaptar às novas regras do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), criadas para todo o País", diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT.

Para Nogueira, em momentos de crise, o mais importante para qualquer empresa é manter a sua base de clientes. Neste sentido e tendo em vista a abrangência geográfica da base de clientes da maioria das empresas, o setor de telesserviços torna-se essencial na tarefa de manutenção da base de clientes. "Isto ocorre de duas formas, ou seja, de maneira ativa ou receptiva. De maneira ativa, as empresas podem usar as ferramentas de telemarketing para conquistar novos clientes. De maneira receptiva, através de um atendimento de qualidade, evitamos que clientes deixem de comprar ou usar os serviços das empresas", diz.

O setor é considerado a principal porta de entrada de jovens, sem a necessidade de experiência anterior, ao mercado de trabalho formal. Uma pesquisa encomendada pela ABT revelou que 45% das pessoas que trabalham como teleatendentes têm entre 18 e 24 anos. "Muitos acabam seguindo carreira no setor. Começam como teleatendentes e, aos poucos, vão assumindo cargos de maior responsabilidade. O setor também contribui para que essa pessoa seja um cidadão melhor e pronto para novos desafios", afirma Nogueira.

Segundo a entidade, os principais setores contratantes dos serviços de call center são os de serviços financeiros, varejo, telecomunicações, seguros, saúde e editora/gráfica. (Colaborou Vivian Costa)

Por Tauana Marin - Diário do Grande ABC / Foto: tsservicos.wordpress.com
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