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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/07/2009 | Turismo
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Charutos, garrafas de mamajuana, joias de larimar, âmbar, CDs de merengue, esculturas da arte indígena taína e os belíssimos quadros de pintura naif. A variedade de artigos típicos faz até o mais econômico dos turistas render-se aos impulsos do consumo no mercado de Santo Domingo.

E não é para menos: em nenhum outro lugar do mundo você encontrará, por exemplo, correntes, brincos e anéis confeccionados com a pedra vulcânica larimar - azul como as águas do Caribe. Tanta exclusividade tem seu preço: um anel não sai por menos de US$ 20 (cerca de R$ 38).

Mas a pedra mais popular da República Dominicana é o âmbar, resina fóssil endurecida ao longo de milhares de anos e que por vezes traz pequenas plantas e insetos cristalizados em seu interior, o que encarece o preço do produto, claro. Não é preciso desembolsar fortunas, entretanto, para conferir de perto esses caprichos da natureza.

Em Puerto Plata, o Museu do Âmbar apresenta a coleção com mais alto grau de transparência do mundo. Bem preservados, os exemplares revelam pequenos animais, além da famosa pedra com um mosquito exibida no filme Jurassic Park.

Para quem não está disposto a gastar com joias, uma boa lembrança são as camisetas com estampas de figuras taínas. Batendo perna, é possível achá-las por US$ 5 (R$ 9,60).

Já os homens preferem deleitar-se com doses da afrodisíaca mamajuana ou com os famosos charutos dominicanos. Qualquer semelhança com o nome original da maconha, no entanto, é mera coincidência. Encontrada em todo balcão de bar assim como a cachaça no Brasil, a mamajuana consiste em uma combinação de raízes e ervas (canela em pau, anis, pimenta da Jamaica e o macis, película vermelha que envolve a noz-moscada) curtida em uma garrafa com vinho tinto, rum e mel.

Como os aeroportos proíbem o transporte de bebidas alcoólicas na bagagem de mão e despachar recipientes de vidro é sempre um risco às roupas, o ideal é comprar saquinhos com o mix de plantas e preparar a mamajuana no Brasil, lembrando que as ervas devem curtir por pelo menos sete dias na bebida.

Charutos - O fumo na República Dominicana é quase tão antigo quanto a história da civilização na ilha. Os aborígenes já davam suas tragadas em rituais religiosos. Depois, com a descoberta da América por Colombo, a rainha espanhola Isabel, La Catolica (1451-1504) experimentou o tabaco e se encarregou de introduzir a novidade na Europa.

Por mais de 300 anos, a produção de charutos foi a atividade econômica mais importante do país. Hoje, perde para o turismo e para as lavouras de cana, mas ganha em qualidade. Um único charuto artesanal chega a custar US$ 100, e o colorado robusto Gran Toro, da Casa Magna, foi eleito no ano passado como o melhor charuto do mundo pela revista americana Cigar Aficionado.

De acordo com o diretor do Instituto Nacional do Tabaco, Adalberto Rosa, a produção de charutos movimenta cerca de US$ 400 milhões ao ano e garante emprego a quase 100 mil trabalhadores. A receita do sucesso estaria no esmero da confecção: "Aqui se paga pela qualidade. Em Cuba se paga por volume de produção. De forma geral, nossos charutos são mais suaves que os cubanos", explica Rosa, entre um trago e outro, lembrando que um bom tabaqueiro ganha de 2.000 a 3.500 pesos por semana (R$ 107 a R$ 187) e produz cerca de 300 cigarros por dia.

Por Heloísa Cestari - Diário Online / Enviada à República Dominicana
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