DATA DA PUBLICAÇÃO 11/07/2017 | Turismo
Caldas da Rainha, uma imersão na cultura portuguesa
Os brasileiros estão cada vez mais ávidos por descobrir Portugal. Mas, lá trás, em 1977, ilustre representante do País já tinha tido o prazer de desbravar a Terrinha. Jorge Amado (1912-2001) embarcou junto à Gabriela, primeira novela brasileira a passar em Portugal. Depois, em 1990, levou Tieta. Os portugueses simplesmente pararam para tentar descobrir quem era a ‘mulher de branco’.
Em uma de suas visitas, o escritor elegeu seu lugar favorito: Caldas da Rainha. “Coleciono arte popular, compro muita cerâmica, tem um grande museu. Adoro a cidade, de andar no meio do povo, de rir e de conversar com a gente que vende fruta na praça”, declarou Amado há 37 anos.
O baiano tinha gosto refinado e resumiu bem o sentimento de quem visita a cidade da Rainha Leonor – que fica a cerca de 93 quilômetros de Lisboa. O lugar detém muita história e edifícios belíssimos. A Praça da Fruta, citada pelo escritor, é um dos principais pontos turísticos. Considerado o único mercado diário hortifrutícola do país ao ar livre está praticamente inalterado desde o fim do século 19. Abre de manhã e oferece produtos vindos direto do produtor. É incrível também como tudo fica limpinho assim que a feira acaba.
Para admirar tanta beleza, o ideal é passear a pé mesmo. Lá, o pedestre é soberano. O motorista anda devagar e respeita a faixa. A dica é começar pelo Centro da cidade, onde fica o Parque Dom Carlos I e o Museu José Malhôa. É essencial começar o passeio se familiarizando com a versatilidade das obras de um dos ídolos do local, Rafael Bordallo Pinheiro.
Outro lugar obrigatório e não muito longe dali é o Centro das Artes, com seus museus, entre eles o João Fragoso, Barata Feyo, Antonio Duarte e Leopoldo de Almeida, homenagem a um dos maiores escultores portugueses do estado novo. O espaço abriga notável coleção de esboços de grandes obras, como a estátua equestre que está na entrada da cidade vizinha, Batalha, ou a história da construção do famoso monumento aos navegantes às margens do Rio Tejo em Lisboa, exatamente de onde partiram as caravelas na época dos descobrimentos.
Se o passeio a pé pela cidade deu fome, é só escolher um dos muitos restaurantes no Centro. Coma galinha à cabidela, bacalhau na chapa ou sardinha com arroz de talo de couve acompanhado de um bom vinho no Restaurante Paraíso. Os doces portugueses dispensam comentários. Cavacas é uma das especiarias do local.
FOZ DO ARELHO E ÓBIDOS
Se não bastasse a beleza da cidade, a poucos minutos de carro fica Foz do Arelho, destino de verão para muitos portugueses. Possui praias não apenas viradas para o Oceano Atlântico, mas também na orla da Lagoa de Óbidos. A Vila de Óbidos, considerada Cidade Literária pela Unesco – pela reabilitação de espaços degradados transformados em livrarias e pela realização do Folio (Festival Literário) – possui muitas lojinhas, onde se encontra de quase tudo. Não deixe de provar o famoso licor Ginja de Óbidos. O destino é bastante visitado por brasileiros. Eles se encantam pelo castelo medieval que já foi a morada da rainha Leonor. A construção fica no alto de uma colina circundada por extensa muralha, uma das sete maravilhas de Portugal.
Por que Caldas da Rainha?
Acredita-se que, em 1484, durante viagem de Óbidos à Batalha, a rainha Dona Leonor, mulher de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por local onde várias pessoas se banhavam em águas de odor intenso. A rainha descobriu que as águas termais (caldas) tinham poderes curativos – ela mesma se banhou – e resolveu construir um hospital ali. A cidade, com 30 moradores inicialmente (hoje possui pouco mais de 50 mil), surgiu ao seu redor.
Em uma de suas visitas, o escritor elegeu seu lugar favorito: Caldas da Rainha. “Coleciono arte popular, compro muita cerâmica, tem um grande museu. Adoro a cidade, de andar no meio do povo, de rir e de conversar com a gente que vende fruta na praça”, declarou Amado há 37 anos.
O baiano tinha gosto refinado e resumiu bem o sentimento de quem visita a cidade da Rainha Leonor – que fica a cerca de 93 quilômetros de Lisboa. O lugar detém muita história e edifícios belíssimos. A Praça da Fruta, citada pelo escritor, é um dos principais pontos turísticos. Considerado o único mercado diário hortifrutícola do país ao ar livre está praticamente inalterado desde o fim do século 19. Abre de manhã e oferece produtos vindos direto do produtor. É incrível também como tudo fica limpinho assim que a feira acaba.
Para admirar tanta beleza, o ideal é passear a pé mesmo. Lá, o pedestre é soberano. O motorista anda devagar e respeita a faixa. A dica é começar pelo Centro da cidade, onde fica o Parque Dom Carlos I e o Museu José Malhôa. É essencial começar o passeio se familiarizando com a versatilidade das obras de um dos ídolos do local, Rafael Bordallo Pinheiro.
Outro lugar obrigatório e não muito longe dali é o Centro das Artes, com seus museus, entre eles o João Fragoso, Barata Feyo, Antonio Duarte e Leopoldo de Almeida, homenagem a um dos maiores escultores portugueses do estado novo. O espaço abriga notável coleção de esboços de grandes obras, como a estátua equestre que está na entrada da cidade vizinha, Batalha, ou a história da construção do famoso monumento aos navegantes às margens do Rio Tejo em Lisboa, exatamente de onde partiram as caravelas na época dos descobrimentos.
Se o passeio a pé pela cidade deu fome, é só escolher um dos muitos restaurantes no Centro. Coma galinha à cabidela, bacalhau na chapa ou sardinha com arroz de talo de couve acompanhado de um bom vinho no Restaurante Paraíso. Os doces portugueses dispensam comentários. Cavacas é uma das especiarias do local.
FOZ DO ARELHO E ÓBIDOS
Se não bastasse a beleza da cidade, a poucos minutos de carro fica Foz do Arelho, destino de verão para muitos portugueses. Possui praias não apenas viradas para o Oceano Atlântico, mas também na orla da Lagoa de Óbidos. A Vila de Óbidos, considerada Cidade Literária pela Unesco – pela reabilitação de espaços degradados transformados em livrarias e pela realização do Folio (Festival Literário) – possui muitas lojinhas, onde se encontra de quase tudo. Não deixe de provar o famoso licor Ginja de Óbidos. O destino é bastante visitado por brasileiros. Eles se encantam pelo castelo medieval que já foi a morada da rainha Leonor. A construção fica no alto de uma colina circundada por extensa muralha, uma das sete maravilhas de Portugal.
Por que Caldas da Rainha?
Acredita-se que, em 1484, durante viagem de Óbidos à Batalha, a rainha Dona Leonor, mulher de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por local onde várias pessoas se banhavam em águas de odor intenso. A rainha descobriu que as águas termais (caldas) tinham poderes curativos – ela mesma se banhou – e resolveu construir um hospital ali. A cidade, com 30 moradores inicialmente (hoje possui pouco mais de 50 mil), surgiu ao seu redor.
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