DATA DA PUBLICAÇÃO 19/10/2008 | Economia
Caixa vai manter juros e prazos para crédito imobiliário, apesar de crise
A Caixa Econômica Federal informou hoje que irá manter inalterados os juros e prazos para as suas operações de financiamento imobiliário, apesar das dificuldades trazidas pela crise internacional de crédito.
Entenda como a crise dos EUA afeta o Brasil
"Embora a Caixa esteja atenta aos desdobramentos da crise internacional desencadeada pela bolha imobiliária americana, não se cogita a elevação de taxa de juros nas operações imobiliárias, nem tampouco alteração no perfil básico dos produtos, ou seja, estão mantidos os prazos de amortização e as quotas de financiamento", disse o banco por meio de nota.
A Caixa diz que dará continuidade à oferta de recursos para financiamento tanto para produção quanto para a comercialização de imóveis.
A expectativa é aplicar em torno de R$ 23 bilhões em 2008. Serão R$ 9,2 bilhões com recursos da poupança, R$ 10,9 bilhões com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e R$ 1 bilhão com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, além de outros pequenos fundos.
Até setembro, foram liberados R$ 16 bilhões de recursos de habitação, o que representa alta de 54% em relação ao mesmo período de 2007. A liberação proporcionou moradia para 352 mil famílias, o que significa mais de 1,4 milhões de pessoas beneficiadas.
"Os números mostram que a procura pelas linhas do banco continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado", diz o banco.
Compra de carteiras
Ontem, a Caixa fechou acordo para a compra de carteiras de crédito de quatro instituições financeiras. O valor total do negócio é de R$ 4,7 bilhões: o banco vai desembolsar R$ 1,1 bilhão de imediato e o restante (R$ 3,6 bilhões) em 24 meses.
Parte desse dinheiro sairá das novas regras fixadas pelo Banco Central para incentivar a negociação de carteiras entre bancos grandes e instituições de menor porte. Serão R$ 2,7 bilhões da liberação do depósito compulsório. O restante, segundo a Caixa, virá das receitas de aumento de uma captação ainda neste ano.
O banco ainda está em negociação com mais oito instituições financeiras.
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"Embora a Caixa esteja atenta aos desdobramentos da crise internacional desencadeada pela bolha imobiliária americana, não se cogita a elevação de taxa de juros nas operações imobiliárias, nem tampouco alteração no perfil básico dos produtos, ou seja, estão mantidos os prazos de amortização e as quotas de financiamento", disse o banco por meio de nota.
A Caixa diz que dará continuidade à oferta de recursos para financiamento tanto para produção quanto para a comercialização de imóveis.
A expectativa é aplicar em torno de R$ 23 bilhões em 2008. Serão R$ 9,2 bilhões com recursos da poupança, R$ 10,9 bilhões com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e R$ 1 bilhão com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, além de outros pequenos fundos.
Até setembro, foram liberados R$ 16 bilhões de recursos de habitação, o que representa alta de 54% em relação ao mesmo período de 2007. A liberação proporcionou moradia para 352 mil famílias, o que significa mais de 1,4 milhões de pessoas beneficiadas.
"Os números mostram que a procura pelas linhas do banco continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado", diz o banco.
Compra de carteiras
Ontem, a Caixa fechou acordo para a compra de carteiras de crédito de quatro instituições financeiras. O valor total do negócio é de R$ 4,7 bilhões: o banco vai desembolsar R$ 1,1 bilhão de imediato e o restante (R$ 3,6 bilhões) em 24 meses.
Parte desse dinheiro sairá das novas regras fixadas pelo Banco Central para incentivar a negociação de carteiras entre bancos grandes e instituições de menor porte. Serão R$ 2,7 bilhões da liberação do depósito compulsório. O restante, segundo a Caixa, virá das receitas de aumento de uma captação ainda neste ano.
O banco ainda está em negociação com mais oito instituições financeiras.
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